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domingo, 31 de maio de 2009

Fórum em Sapiranga

Tive a oportunidade de participar nesta semana em Sapiranga da 74° Plenária do Fórum Estadual de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, realizado pela FADERS. O Fórum estava muito rico em políticas públicas, leis e vigências que amparam as pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades. Conforme o promotor mesmo relatou, só falta mesmo é a divulgação e cumprimento destas. Durante as palestras, muitas vezes ouvimos a palavra órtese, mas não compreendíamos seu significado. A colega Michelle B. pesquisou e passou-nos que órtese refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso provisório, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. Exemplo: O aparelho dentário ortodôntico é uma órtese pois corrige a deformidade da arcada dentária (orto=reto,correto), já a dentadura ou um implante dentário é uma prótese pois substitui o orgão ou sua funçâo (substitui os dentes). Quero destacar a palestra da última manhã que mais me chamou atenção, a do palestrante que anunciou a existência de vários projetos que acontecem em nosso entorno sobre o meio ambiente com a inclusão. Para a surpresa do próprio palestrante, uma pequena minoria tinha o conhecimento dos projetos citados. Percebe-se ali o pouco conhecimento sobre projetos ambientais apesar da grande necessidade da integração da sociedade com o meio ambiente. Pela sua explanação, o meio ambiente é um tema enriquecedor para incluir pessoas com alguma necessidade. Podemos levar esse recurso para a escola incluindo os portadores de necessidades especiais, porém, para isto, temos que contar com auxiliares.

domingo, 24 de maio de 2009

Refletindo...


A realização da atividade da Interdisciplina Filosofia “O ensaio de Adorno” levou-me a algumas reflexões quando o autor relata a pouca importância que a História dispõe sobre a barbárie com essas palavras “Não consigo entender como tenha merecido tão pouca atenção até hoje. Justificá-la teria algo de monstruoso em face da monstruosidade que ocorreu. Mas que a exigência e os problemas decorrentes sejam tão subestimados testemunha que os homens não se compenetraram da monstruosidade cometida.” Sabemos dos problemas educacionais existentes na sociedade, mas desta maneira, inevitavelmente, é na educação que se “deposita” toda a esperança para que a barbárie não se propague na civilização. Daí vem minha preocupação quanto ao meu papel de educador da Educação Infantil. Temos várias realidades em nossas escolas, porém o “holocausto“ da miséria é o que mais assusta quando percebemos que nosso aluno veio à escola sem a alimentação necessária, veio sem o vestuário adequado à estação do ano e, veio sem os valores que deveriam aprender dentro da família. Para nós, resulta o preenchimento destas lacunas, pois nossos alunos é que formarão a sociedade justa ou injusta de amanhã. Neste momento, não interessa de quem é a culpa. Temos que atender e suprir as necessidades das crianças da melhor forma possível.

domingo, 17 de maio de 2009

Racismo e discriminação

A realização da atividade da interdisciplina de Questões Étnicas mexeu muito comigo pessoal e profissionalmente nesta semana. Acredito que todos os segmentos da sociedade são responsáveis pelo baixo rendimento escolar e baixa autoestima dos alunos negros. É claro que tem todo um contexto histórico envolvido nas questões étnicas raciais, porém não podemos aceitar sempre estas justificações e aceitar as discriminações que acontecem. O texto "Autoimagem e Autoestima na criança negra" de Marilene Leal Paré coloca muito bem todas as dimensões que envolvem a questão dos negros na sociedade e reforça isso relatando "O aluno de origem afro, cuja escola não considere essas dimensões, poderá desenvolver mecanismos de defesa que prejudicariam o desenvolvimento pleno de sua aprendizagem."
Enfim, se este trabalho teve como objetivo fomentar no educador a consciência de que todos somos iguais e que somos seres humanos com sentimentos e, sobretudo, que o nosso trabalho positivo em relação ao tema proposto contribuirá para melhorarmos as condições destes alunos negros na “sociedade branca injusta”, o mesmo foi de grande valia tanto no aspecto profissional como pessoal. Parabéns para a equipe da Interdisciplina.

domingo, 10 de maio de 2009

Ser professor...


Assisti ao filme “O Clube do Imperador” com diversas expectativas. Além da curiosidade sobre o filme, tinha que identificar uma cena onde apresentasse um conflito moral. Para minha surpresa foram várias cenas em que pude perceber a presença de conflitos morais. Com esta atividade podemos refletir sobre o papel do educador. Será que estamos fazendo o suficiente para tornar nossos alunos cidadãos de bem e de caráter? O caráter das pessoas depende somente dos ensinamentos dos educadores? Tenho pouco tempo de Magistério, porém muitas vezes percebo nas ex alunas que me visitam na escola em que trabalho, uma alegria em aprender e contar como estão indo na escola, quem são seus colegas , o nome da professora e, com um sorriso grande dizem que estão escrevendo e lendo (estes estão no máximo na segunda etapa do primeiro ano) Ao longo do filme percebo que o caráter da pessoa não depende só do professor mas, muito depende do interesse do aluno e como ele resolve situações na sua vida. Desta forma, destaco um trecho em que o professor Hundert falou depois de receber a homenagem dos demais ex alunos "o valor de uma vida não é determinado por um único fracasso ou um sucesso solitário. Por mais que tropecemos o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado possa mudar o caráter de um garoto e assim mudar o destino de um homem."