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domingo, 25 de outubro de 2009

Surpresas e Desafios


Nesta semana fui surpreendida no meu ambiente escolar. Na quarta-feira tínhamos reunião pedagógica e a convidada palestrante Cleidi colocou-nos ótimas questões de melhoria de qualidade de vida para refletirmos. No final, a diretora colocou seus avisos e relatou as novidades para o ano seguinte na nossa escola. Trabalho com Jardim desde 2007 e me adaptei muito bem com essa faixa etária. Antes, atendia o Maternal 1 com crianças que estavam aprendendo a caminhar, a falar... Enfim, outra realidade. Também gostava do que fazia, porém depois que conheci o Jardim de 4/5 anos me apaixonei, pois a turma consegue desenvolver muito mais atividades diferentes das que fazia com os menores. São muito participativos e curiosos. Voltando às novidades, a escola não mais terá turmas de Jardim A e B neste ano. A outra escola que abrirá no mesmo bairro fará estes atendimentos por ter melhor infraestrutura para isso. Esse fato caiu como uma “bomba” na minha cabeça. Logo lembrei-me do estágio para o ano seguinte já contando com a minha turma de Jardim...
Para mim estava bem claro que quanto menor as crianças, maior seria minha dificuldade em desenvolver um bom trabalho neste período tão importante. A diretora ofereceu-me então a turma de Maternal 3 que, desta forma, seriam os maiores da escola agora. Entretanto, esta opção parecia ainda não servir pra mim. Na quinta-feira , na aula presencial, conversei com o professor Crediné e ele me acalmou dizendo ser possível realizar o estágio de forma satisfatória com os maternais também e explicou brevemente sobre o próximo processo de construção do documento para o estágio. Voltei à escola no dia seguinte confirmando que ficaria com o Maternal 3 no ano seguinte. Ainda não estou muito tranqüila, pois essa turma é sempre muito numerosa contando com 33 crianças de 3 anos. Portanto, penso que meu estágio será um grande desafio pra mim e espero corresponder de forma positiva e tranqüila. Confúcio já dizia que “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”

domingo, 18 de outubro de 2009

Educação de Jovens e Adultos


A Interdisciplina da EJA está nos proporcionando ótimas leituras e, consequentemente, grandiosas oportunidades de debater a Alfabetização de Jovens e Adultos no fórum. O texto HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992 destaca que "sabemos que para os adultos das camadas populares, dentre as adversidades que a sociedade lhes impõe, a questão da escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência. Questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritárias em relação aos processos escolares. Isto significa que os desafios impostos ao trabalho de escolarização popular, nos momentos de crise econômica e social, acabam por ser muito maiores, demandas caem na proporção direta ao empobrecimento da população." Pensando em tudo isto podemos concluir que toda alfabetização é um desafio.Tratando-se de alfabetização de adultos esse desafio torna-se maior, considerando que o adulto possui uma leitura de mundo mais profunda devido sua participação na construção da sociedade e sua participação em grupos de trabalho, religião e lazer. A partir da alfabetização conquistamos melhores condições de vida e assim temos acesso a várias prioridades que a autora citou. Deste modo, pude refletir um pouco sobre minha vida e pude concluir que já fiz parte desta camada que abdicou de algumas prioridades em sua vida, deixando a educação de lado, quando optei por criar minhas filhas para depois voltar aos estudos. Hoje penso que perdi muitas oportunidades de melhoria de qualidade de vida tendo tomado esta opção. Porém, a minha decisão e atitude de retornar aos estudos tem muito mais peso e agora me vejo como uma estudante do curso de Pedagogia da UFRGS e, me sinto vitoriosa.

domingo, 11 de outubro de 2009

"E seu nome é Jonas"


Meu comentário desta semana refere-se ao filme "E seu nome é Jonas". Confesso que ao assistir o filme passou uma sensação de angústia por tudo o que esta criança e sua família passou. Erros no diagnóstico do problema do filho levaram-os a privar Jonas do convívio familiar, o que depois mostrou-se difíci desencadeando uma desestruturação da família. Uma frase da mãe chamou minha atenção quando ela, referindo-se a Jonas, diz "Seus olhos captam tantas coisas mas nunca pode botar nada pra fora". Acredito que foi um desabafo da mãe que depois disso abriu seus olhos e conseguiu proporcionar a Jonas o convívio com pessoas que comunicavam-se através de sinais e gestos, o que era totalmente contrário ao que havia recebido como instrução de especialistas. No meu convívio escolar temos uma aluna que somente este ano foi diagnosticada como portadora de uma moderada deficiência auditiva. Associei o enredo do filme com o que esta menina deve ter passado até então, será que ela tinha os mesmos anseios que Jonas? Daqui para frente, sua mãe deverá procurar um especialista que certamente colocará os melhores procedimentos para que juntos, família e escola, possamos auxiliar no seu desenvolvimento.

domingo, 4 de outubro de 2009

REFLETINDO...

Faz algum tempo que estou engajada no PROJETO DOURADO do município de Sapiranga como membro permanente. O Projeto visa capacitar multiplicadores de ações pró-ambientais dentro da sua escola e da localidade. Esta é minha tarefa dentro da escola que trabalho. Procuro sempre orientar e sugerir projetos aos alunos e colegas sobre a questão ambiental. Desta maneira, sempre pensei que todos estavam realizando atividades que eram sugeridas nas reuniões de professores que defendam as águas e meio ambiente da escola e do bairro. Esta semana, fui surpreendida ao saber que nem todos os colegas estavam contentes com tarefas que a professora Sirlei estava impondo ao grupo e que já tinham muitas atividades para fazer... Pensando como professora e pessoa preocupada com a questão ambiental, não poderia imaginar que nem todos compartilham desta preocupação. Para mim, era uma questão óbvia, trabalhar o meio ambiente diariamente com os alunos é meu compromisso. Por conseguinte, estou um pouco desanimada com os acontecimentos. Entretanto, após o primeiro impacto, penso que isto está servindo para refletir minha prática dentro do projeto e, talvez, modificar ações para permanecer no meu objetivo dentro do Projeto Dourado. Enfim, depois da tempestade vem a bonanza... Este esquema faz parte da ação pedagógica: fazer, refletir, refazer...