Esta sétima semana de estágio está bem agitada. Em muitos momentos quase perdi minha calma com os alunos. Depois do episódio com o aluno Samuel onde ele me enfrentou várias vezes nesta semana, fiquei refletindo se estou preparada para “enfrentá-lo”. Sei que não posso deixar que ele ache que está conseguindo “mandar” na situação e, ao mesmo tempo, sei que ele faz isso para chamar a atenção para ele. Ele quer ser visto. Ele precisa de ajuda. Ele precisa de amor. Não sei se foi por coincidência, mas o fato é que depois que ele trouxe algumas bergamotas para dividir com os amigos e eu, erroneamente, disse a ele que não daria para repartir porque não dava uma para cada amigo, começou a mostrar-se agressivo e, desta forma, não aceitava mais as palavras da professora. Este aluno tem um histórico de agressividade vindo da outra escola onde eu mesma, várias vezes, presenciei suas manifestações. Porém pensei que havia passado, porque até o momento ele estava vindo à escola sem problemas maiores. Depois disto, agora acredito que deva chamar a mãe e conversarmos porque, anteriormente, o menino tomava medicamentos para se acalmar e a própria mãe disse-me que ela havia parado com a medicação. Desta forma, alguma coisa precisa ser feita porque está começando a atrapalhar as aulas, visto que a turma em si já é agitada. Segundo a pedagoga Karen Kaufmann Sacchetto, é muito importante detectar e combater o comportamento agressivo ainda na primeira infância, pois quando criança não encontra obstáculos ou alguém que a alerte mostrando que não é um comportamento adequado, ela percebe que consegue liderar e tirar proveito destas situações e no futuro certamente tornar-se-á um agente do bullying e muito provavelmente um adulto violento. (http://guiadobebe.uol.com.br/bb4a5/a_agressividade_infantil__bullying.htm
">
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Semana da visita (contin.)
Na semana da visita, estava com grandes expectativas. Parecia uma estagiária de Magistério prestes a receber a visita da supervisora. Só que são outros tempos... Quando passei por esta experiência me senti menos preparada e muito mais nervosa do que atualmente. Percebo que o curso em si e as pessoas envolvidas nos transmitem muita mais segurança, apesar do curso ser à distância. Sabemos que na vida devemos estar preparadas para vários momentos, mas nem sempre é o que acontece. Como já havia postado anteriormente, senti falta da conversação que iria ter entre supervisoras e a interlocutora dando, desta maneira, um retorno do nosso trabalho, já que é ela que nos acompanha durante toda nossa prática escolar. Infelizmente isto não ocorreu e eu, muito ansiosa, me frustrei um pouquinho. Porém este é mais um aprendizado da vida escolar e da vida em si também. Controlar a ansiedade é um aspecto da minha pessoa que preciso melhorar para evitar tropeços ou ainda mesmo frustrações. Mas como sou nova (rsrsrsrsrs) ainda tenho tempo para isso.
domingo, 16 de maio de 2010
Semana de visita...
Estávamos bem ansiosos pela visita da supervisora Gládis na quarta-feira. Iniciamos a tarde e fomos fazendo as atividades propostas e nada da visita chegar. Porém, no finalzinho da tarde, quando alguns alunos já haviam ido para casa ouve-se uma leve batida à porta. Pensamos que fosse mais um pai para buscar um colega, mas era a nossa visita. Quer dizer, nossas visitas, pois veio também a Sibbica. Penso que a visita estava agradável porque neste momento tive que atendê-las, atender os pais e, também as crianças. Foi tudo muito rápido e até este momento não recebi nenhum retorno. Além da visita, esta semana me surpreendi também com a atenção que os alunos tiveram com a história “Os 3 porquinhos”, pois não utilizei recursos, somente o uso de som quando o lobo bateu à porta dos porquinhos. Realmente, uma história bem contada, com entonação na voz faz mais efeito do que se tivéssemos recursos de imagens. A imaginação das crianças é grande e deve ser estimulada. Usei mais um artifício para incentivar a imaginação quando usamos um chapéu feito de jornal para construir as diferentes casinhas dos porquinhos, afinal de contas eles neste momento eram os construtores e deveriam estar protegidos.
domingo, 9 de maio de 2010
Educador...doação
Nesta semana minhas tarefas multiplicaram-se de uma maneira que tive que me organizar para não perder o fio da meada. Estive diretamente ligada aos preparativos da Homenagem às Mães na escola. Necessitei vir dois dias no turno oposto para conseguir construir a decoração. Na Educação Infantil não temos horas de planejamento para usar para estes fins. Parei para refletir sobre a doação que o professor sempre dispõe para a escola e alunos, pois a tarefa não termina quando os alunos vão embora. Outro fato que me chateou esta semana foi meu esquecimento no comparecimento de uma entrevista com a mãe do aluno Lucas. Talvez tenha sido a semana repleta de atividades. Não sei... O fato é que consegui levar uma bronca da diretora sobre o ocorrido. Tem dias ou momentos que somos mais tolerantes às críticas, mas neste dia eu não consegui aceitá-la. Fiquei chateada porque sempre me policio muito pela responsabilidade e por outro lado não gostei da maneira como a diretora falou comigo, como eu fosse uma pessoa irresponsável onde ela falou “se não consegues cumprir, não marque. Fica feio pra ti e feio pra escola este tipo de atitude.” Os professores também são seres humanos e podem cometer erros. E, na verdade, um pequeno erro se sobressai perante todos os acertos que fazemos, assim é o ser humano. Ainda pensei comigo mesma quando me dei conta dos dois dias que vim por livre espontânea vontade fazer a decoração pra escola nesta mesma semana... Mas, assim é o ser humano... cruel!!!!!!!!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)