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domingo, 28 de outubro de 2007

Ludicidade e Educação

O príncipe sem sonhos...
Há algum tempo atrás, eu era outra pessoa. Não sei se sempre me chamei de Sirlei. Penso que passei a chamar-me de Sirlei a partir do momento que saí do comodismo, do meu casulo e resolvi voltar a estudar. Minhas duas filhas já eram mocinhas e não precisavam mais tanto de mim (que ilusão, mãe sempre é necessária). Daí para frente não parei mais. Iniciei o Magistério e trabalhava no turno oposto. No mesmo ano que me formei fiz concurso e comecei a trabalhar. Agora estou fazendo faculdade... faculdade da UFRGS. A história do príncipe sem sonhos me fez recordar tudo isso e enxergar em mim uma batalhadora. Minha irmã diz que nada cai do céu, que fazemos por merecer...

Um trecho do comentário da história:"Entretanto, “O Príncipe sem sonhos” também pode representar a esperança. A esperança contra a acomodação. A busca pelo seu próprio destino, a coragem de mudar e ser feliz. " Foi o que fiz. Tive coragem de mudar e ser feliz.

Teatro e Educação


Pequenas coisas que fazem diferença...

Durante as minhas práticas educativas percebia sempre que as crianças mostram o que são nas suas brincadeiras na atividade espontânea. Lendo o texto da autora Cleusa Machado vejo que nas atividades de teatro que foram realizadas e no próprio teatro elas também manifestam suas opiniões sobre o seu meio e as pessoas que se inserem nele: "...aquilo que o estudante acentua de comicidade, os temas que escolhe dar relevância, como elabora a composição gestual dos personagens, entre outras ações, manifestam sua opinião sobre o seu meio e sobre as pessoas que lá estão inseridas."

Tendo uma turma de pequenos, fiquei preocupada quando li um trecho da autora Ana Fuchs que diz "...na apresentação de espetáculos por po parte de alunos, é preciso ter muito cuidado, pois as pesquisas mostram que a criança muito pequena, que ainda não construiu uma relação de público e platéia, pode criar uma noção distorcida do fazer teatral, inibir-se e sentir-se constrangida... ou criar um comportamento exibicionista."

Escolho uma frase da Ana Fuchs para fechar essa postagem "Jogo dramático e jogo teatral se mesclam da mesma forma que representação e brincadeira. Trabalhar de forma integrada é sempre mais enriquecedor do que fragmentar e isolar práticas pedagógicas."

domingo, 21 de outubro de 2007

Ludicidade e Educação

Essa semana, realizando a atividade da interdisciplina de Ludicidade, pude perceber a importância dos jogos em todas as atividades e disciplinas. Sempre pensei no jogo como uma forma de atividade onde possa haver concentração e atenção. Li um trecho do texto de Caillois (1986) " o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Acredita-se que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material." Fiquei muito apreensiva quando diz que somente se joga quando é do desejo do sujeito, quando ele quer e pelo tempo que ele quiser. Evidências disto temos em nossa sala de aula: Quando o jogo não interessa e não há o desejo, parece que as crianças participam porque a professora está "mandando" jogar. Devemos nos questionar da realização dos jogos e torná-los atrativos e disponibilizados em todas as áreas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

TEATRO E EDUCAÇÃO

Quando do início da aula de Teatro, já fiquei preocupada. Pronto!!! Teria que representar... E sou muito tímida para isso. Aí o professor Sérgio colocou no fórum que "... quando os professores são convidados para ler um texto, apresentar um trabalho num seminário, muitas vezes são aqueles discursos improvisados em festas da família... e sempre pedem que o "professor" fale, a professora, ela que "estudou e sabe...". Então, esses momentos não são teatrais mas são da representação - na visão de outros nós é que sabemos, estudamos, temos que saber falar. Sim, é nosso compromisso saber falar, pela cidadania, pelos direitos humanos, pela ecologia, pela sexualidade etc. tantos temas transversais que atravessam o currículo e a nós mesmos. No teatro, quem não quiser se expôr no centro dos olhares pode trabalhar cooperativado: ajuda no cenário, no figurino, na maquiagem, traz algum cd, toca um instrumento, abre a cortina e até varre o palco!" Esta mensagem tranquilizou-me bastante e ao mesmo tempo colocou-me numa inquietação: será que lá na minha sala de aula, quando disponibilizamos a dramatização para os nossos aluninhos também respeitamos se querem ou gostam de participar? A partir disso, sempre questiono de que maneira querem participar das dramatizações.

Organizando Blog



Estou muito contente!!! A cada dia estou mais esperta. Estou conseguindo colocar os marcadores e adicionar imagens no meu blog. Acredito que , daqui para frente, conseguirei muitas outras conquistas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Literatura Infantil

O curso da Ufrgs está, aos poucos, propiciando-me várias aprendizagens. Em virtude de algus textos não estarem sendo disponibilizados na biblioteca do Rooda, tive a chance de aprender a operar uma máquina de xerox para dispor dos textos solicitados. Assim, estou somando as aprendizagens tecnológicas. Que bom!!!

Artes Visuais

Essa semana tive um novo aprendizado. Sempre pensei que releitura de obras seria fazer uma cópia da obra utilizando outros materiais.
"Há uma grande distância entre releitura e cópia. A cópia diz respeito ao aprimoramento técnico, sem transformação, sem interpretação, sem criação. Já na releitura há transformação, interpretação, criação com base num referencial, num texto visual que pode estar explícito ou implícito na obra final. Aqui o que se busca é a criação e não a reprodução de uma imagem.
No entanto, muitos professores, em nome da Proposta Triangular,estão trabalhando a releitura como cópia nas escolas."
Segundo Pillar (1991, p.18) Texto retirado do rooda/aulas na interdisciplina de artes Visuais.