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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

TEATRO E EDUCAÇÃO

Quando do início da aula de Teatro, já fiquei preocupada. Pronto!!! Teria que representar... E sou muito tímida para isso. Aí o professor Sérgio colocou no fórum que "... quando os professores são convidados para ler um texto, apresentar um trabalho num seminário, muitas vezes são aqueles discursos improvisados em festas da família... e sempre pedem que o "professor" fale, a professora, ela que "estudou e sabe...". Então, esses momentos não são teatrais mas são da representação - na visão de outros nós é que sabemos, estudamos, temos que saber falar. Sim, é nosso compromisso saber falar, pela cidadania, pelos direitos humanos, pela ecologia, pela sexualidade etc. tantos temas transversais que atravessam o currículo e a nós mesmos. No teatro, quem não quiser se expôr no centro dos olhares pode trabalhar cooperativado: ajuda no cenário, no figurino, na maquiagem, traz algum cd, toca um instrumento, abre a cortina e até varre o palco!" Esta mensagem tranquilizou-me bastante e ao mesmo tempo colocou-me numa inquietação: será que lá na minha sala de aula, quando disponibilizamos a dramatização para os nossos aluninhos também respeitamos se querem ou gostam de participar? A partir disso, sempre questiono de que maneira querem participar das dramatizações.

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