Acredito que este ano será de extrema importância no sentido de aprendizado no campo profissional. Estando concursada desde 2002, sempre permaneci numa única escola até o momento. Entretanto, estou em período de adaptação a um novo ambiente escolar, assim como todos alunos desta escola, a qual foi inaugurada neste ano. Dentre às principais adaptações que estou passando, posso destacar o espaço físico da escola como sendo o mais complicado. As salas de Jardins da escola estão localizadas no segundo piso da instituição e, desta forma, seu acesso é por meio de escadas. Então, o cuidado com os alunos se faz muito mais presente, pois qualquer mobilidade da turma se faz através da escada: banheiros, refeitório, ginásio, bebedouros, praça, enfim qualquer outra dependência.
Estou com uma turma numerosa que conta com 25 alunos muito agitados. Destes, dois alunos são iniciantes em escolas e uma é portadora de deficiência auditiva sendo que ainda não sabemos se esta é total ou parcial. Porém, até o momento posso perceber que não é total. Estamos esperando o período de entrevistas com os pais para troca de informações. Mas, um dos novos alunos obrigou-me a parar e refletir sobre a adaptação dos alunos, pois desde o início mostrou-se resistente à adaptação. É resistente às regras de convivência e à rotina. Borges já dizia que o processo de adaptação foi, ao longo da história da educação infantil, muitas vezes encarado pelos profissionais como sendo um período de tempo e espaço determinados pela própria escola e tinha como objetivo fazer as crianças pararem de chorar. Imaginar que o sucesso de um processo de adaptação se resume a ter ausência de choro é banalizar uma situação que não termina em si mesma. Os sintomas que as crianças apresentam como doenças, regressões, alterações de comportamento, etc., estão aí para comprovar que elas não falam que as coisas não vão bem somente chorando. (BORGES, 2002: 32) Depois disto, então, estou procurando ter mais atenção com este aluno no seu dia-a-dia na escola. Temos que ter em mente que os aspectos particulares de cada personalidade participante do processo resultam na intensidade com que cada um vai experimentar ou a forma como vai atravessar esse período. Esse processo é inevitável na vida das pessoas. Estamos, a professora e alunos, nos adaptando ao novo ambiente e isto é um processo importante e necessário que resulta em crescimento positivo. Referência bibliográfica: BORGES, M. F. S. T. e SOUZA, R. C. de (org.) A práxis na formação de educadores de educação infantil. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
Estou com uma turma numerosa que conta com 25 alunos muito agitados. Destes, dois alunos são iniciantes em escolas e uma é portadora de deficiência auditiva sendo que ainda não sabemos se esta é total ou parcial. Porém, até o momento posso perceber que não é total. Estamos esperando o período de entrevistas com os pais para troca de informações. Mas, um dos novos alunos obrigou-me a parar e refletir sobre a adaptação dos alunos, pois desde o início mostrou-se resistente à adaptação. É resistente às regras de convivência e à rotina. Borges já dizia que o processo de adaptação foi, ao longo da história da educação infantil, muitas vezes encarado pelos profissionais como sendo um período de tempo e espaço determinados pela própria escola e tinha como objetivo fazer as crianças pararem de chorar. Imaginar que o sucesso de um processo de adaptação se resume a ter ausência de choro é banalizar uma situação que não termina em si mesma. Os sintomas que as crianças apresentam como doenças, regressões, alterações de comportamento, etc., estão aí para comprovar que elas não falam que as coisas não vão bem somente chorando. (BORGES, 2002: 32) Depois disto, então, estou procurando ter mais atenção com este aluno no seu dia-a-dia na escola. Temos que ter em mente que os aspectos particulares de cada personalidade participante do processo resultam na intensidade com que cada um vai experimentar ou a forma como vai atravessar esse período. Esse processo é inevitável na vida das pessoas. Estamos, a professora e alunos, nos adaptando ao novo ambiente e isto é um processo importante e necessário que resulta em crescimento positivo. Referência bibliográfica: BORGES, M. F. S. T. e SOUZA, R. C. de (org.) A práxis na formação de educadores de educação infantil. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
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