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domingo, 31 de outubro de 2010

Semestres 4 e 5

As atividades feitas nos eixos IV e V foram bem recebidas e aproveitadas em sala de aula. Vários conceitos de matemática foram reaprendidos como classificação e seriação onde devemos aproveitar as situações do dia-a-dia da sala de aula para trabalhar esses conceitos, como no momento de guardar os brinquedos, na rodinha, na formação da fila e muitas outras oportunidades. Trabalhamos com o texto colaborativo onde aprendemos a importância de sempre estar trabalhando com o nosso aluno as formas de cooperação, colaboração e interação. Mesmo não tendo laboratório de informática na maioria das escolas, essa é uma tendência para nosso futuro próximo. Ana Margô Mantovani relata que “Estamos incorporando ao processo de aprendizagem colaborativa o paradigma da interdisciplinaridade, da interatividade e da cooperação. Este é o paradigma da escola do terceiro milênio que, intermediado pela tecnologia, oportuniza a construção compartilhada do conhecimento. E, é justamente aqui que as aplicações das novas tecnologias da informação e da comunicação têm papel de destaque. Utilizar estas ferramentas para otimização do novo paradigma implica em rever concepções sobre interação, cooperação e colaboração e ao final incorporá-los aos ambientes de aprendizagem computadorizados.”
A interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais mudou significadamente meus conceitos quanto à ênfase do tempo e espaço. Hoje, a partir da leitura das unidades do livro "Estudos Sociais: Teoria e Prática" percebo que podemos "...oferecer à criança oportunidades onde ela possa analisar os espaços sociais, compreendendo esses espaços como construções do homem, em determinado tempo de uma sociedade."
Durante estes semestres, as aprendizagens tecnológicas contribuíram muito para o desenvolvimento das atividades mostrando sempre o lado desafiador de buscar o conhecimento para a consolidação da aprendizagem. Nesse período, aprendi que devemos olhar para o aluno de outra maneira, tendo a mesma curiosidade e vontade de aprender e, juntar-se ao aluno na busca do novo.
Iniciamos neste periodo a trabalhar com o Projeto de Aprendizagens na forma de grupos. Novamente percebi a importância do trabalho em grupo onde aparece a cooperatividade como principal desencadeador das aprendizagens.
Conforme nosso curso foi se desenvolvendo, notei a relevância de estudarmos a história do processo e evolução da educação e, sempre, tudo aliado ao contexto histórico da época para compreendermos melhor as políticas públicas e formas de gestão. O professor é sujeito do seu próprio trabalho e ator da sua pedagogia, ou seja, da prática do profissional “... guiada por uma ética do trabalho confrontada diariamente com problemas para as quais não existem receitas prontas, mas que podem ser apoiadas numa visão de mundo, de homem e de sociedade.” (Tardiff).

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Plano Individual de Estudos

Revendo a construção do Plano Individual de Estudos percebo o quanto é relevante que o professor necessite ter um plano de estudos, ou seja, organizar-se para ter metas e objetivos para aprender sobre assuntos que não se domina e, assim, não cair no comodismo e achar que se sabe tudo. Percebo, agora, o PIE como um grande desafio que me auxiliará nas minhas aprendizagens. O professor deve estar sempre aprendendo e estar sempre com metas para exercitar aprendizagens, planejamentos e desafios.
Precisamos estabelecer como meta permanente no PIE, leituras de livros de autores que nos proporcionem embasamento teórico para facilitar a nossa prática docente. As leituras que precisamos fazer são de suma importância e elucidam a realização das atividades e o fazer docente. Mas, o mais importante é dar continuidade e ir almejando mais metas ao longo da nossa caminhada pedagógica.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sonhos e esperança ainda existem...

Revendo as postagens, encontrei na Interdisciplina de Ludicidade o texto "O Príncipe sem Sonhos" onde pude perceber que todos temos sonhos e não podemos nos esquecer que as nossas crianças também os possuem e, da mesma forma, a escola não é mais aquele espaço onde somente são aplicados conteúdos. Ela deve ter uma forte ligação com a comunidade que nela está inserida, visto que essa comunidade convive com várias angústias diariamente. As mesmas são trazidas pelos alunos para dentro da sala de aula terminando por ser um elo de reconhecimento da vivência destes. Sendo assim, temos que ter uma visão construtivista da situação e, sempre, em nossas práticas pedagógicas, enxergarmos a realidade do aluno e utilizar isso de maneira favorável à relação ensino-aprendizagem. Atuo ainda com crianças de Jardim Nível A com idade de 4 a 5 anos e gosto de trabalhar com essa idade, pois aprendemos juntos todos os dias. Eles trazem uma carência e uma curiosidade de buscar que cativa a nós professores.

Retirei esse trecho do meu blog: “O Príncipe sem Sonhos” também pode representar a esperança. A esperança contra a acomodação. A busca pelo seu próprio destino, a coragem de mudar e ser feliz. Foi o que fiz. Tive coragem de mudar e ser feliz." Eu sempre fui uma pessoa um pouco (não sei a palavra certa no momento) negativa, pessimista ou realista demais. Sempre tive medo de arriscar sendo, muitas vezes acomodada. Entretanto, quando surgiu a oportunidade de voltar a estudar e, mais ainda, a cursar o Magistério, minha vida mudou. A partir dessa nova realidade passei a sentir-me importante. Acredito que a minha auto estima ficou em alta e pude refletir sobre o que queria realmente. Essa acomodação que havia em mim não pode existir no professor, pois assim não alcançamos novidades para as aulas e, estas, não se tornam atrativas para os alunos.

Reflexão e complementação do início do curso...

Quando iniciamos o Curso de Pedagogia, também iniciamos uma nova fase em nossas vidas. Além de professores, viramos colegas e alunos. Isto refletiu numa rica experiência para todos. Quando nos apresentaram as tecnologias algumas não foram corajosas o suficiente e desistiram do curso. Nesta fase, uma das ferramentas mais importante que nos apresentaram foi o BLOG. Dos três blogs que construímos ao longo do período o mais consistente é o Blog de Aprendizagens. À princípio, tudo o que era editado lá era feito de forma a somente cumprir tarefas do seminário, mas agora, de forma muito mais consciente, o usamos para colocar as aprendizagens obtidas nas interdisciplinas, nossas angústias e nossas alegrias, como se fosse um diário, hoje o percebo dessa forma, um local onde podemos nos expressar, trocar experiências e, ainda, aprimorar a escrita.

domingo, 10 de outubro de 2010

REFLEXÃO SOBRE AS INTERDISCIPLINAS DO 1º SEMESTRE

A proposta do seminário em refletir sobre os semestres passados, inicialmente, veio como uma tarefa a mais para fazer em meio à árdua e complexa construção metódica do Trabalho de Conclusão do Curso. Entretanto, depois que iniciei a rever o material solicitado, minha visão modificou-se totalmente, pois está sendo uma maneira de refletir sobre as práticas e continuar a fazer uso das aprendizagens feitas em semestres anteriores que, às vezes, ficam um pouco de lado. Agora, tentando me justificar, acredito que estava muito focada no TCC devido a pequenos tropeços iniciais que já foram superados e estou mais tranqüila para abrir o olhar para mais direções. As interdisciplinas que mais chamaram minha atenção no primeiro semestre foram Ludicidade, Música e Teatro, já que foram muito práticas. Desde o início do curso trabalho com turmas de Jardim (4-5 anos) e nessa faixa etária fazemos uso da ludicidade em todas as ações pedagógicas. E, a música e o teatro complementam tais ações. Tento cada vez mais colocar o lúdico na minha prática pela sua importância no desenvolvimento integral das crianças. Podemos introduzir uma infinidade de conteúdos/temas fazendo uso do lúdico, da música, do teatro, e não esquecendo da contação de história. Proporcionando aulas que incluam o movimento a criança acaba por aprender de forma bem mais prazerosa. Na época, Tânia Fortuna disse em sua entrevista, que “a criança brinca de trabalhar e não há nada mais sério do que alguém brincando, e que o adulto trabalha brincando quando isso lhe dá prazer, sendo ele mais realizado.” Outro aprendizado importante, do qual fiz uso nas minhas práticas foram as releituras de obras de arte, as quais não havia entendimento inicialmente."Há uma grande distância entre releitura e cópia. A cópia diz respeito ao aprimoramento técnico, sem transformação, sem interpretação, sem criação. Já na releitura há transformação, interpretação, criação com base num referencial, num texto visual que pode estar explícito ou implícito na obra final. Aqui o que se busca é a criação e não a reprodução de uma imagem. No entanto, muitos professores, em nome da Proposta Triangular, estão trabalhando a releitura como cópia nas escolas."Segundo Pillar (1991, p.18) Texto retirado do rooda/aulas na interdisciplina de Artes Visuais.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

REFLEXÃO... O INÍCIO

Conforme orientações da Interdisciplina de Seminário terminei por localizar meu primeiro blog. Este relata os primeiros passos bastante inseguros dentro do Pead. Tivemos um intensivo de informática que nos auxiliou ao longo da caminhada e quando as dúvidas apareciam, lá estavam os tutores e professores para ajudar. Na época não podíamos imaginar que tanto esforço para entrar no mundo tecnológico do curso tivesse o retorno apresentando até o momento. Acredito que todos podemos refletir comparando os profissionais que éramos com o que somos agora, ao final do curso. Recordo-me bem das palavras do professor Crediné quando solicitava que sempre refletíssemos sobre o que iríamos escrever e que não o fizéssemos de qualquer maneira. Levei comigo este aprendizado. Procuro sempre ler com atenção o que escrevo para ver se há compreensão e coerência.