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domingo, 17 de outubro de 2010

Sonhos e esperança ainda existem...

Revendo as postagens, encontrei na Interdisciplina de Ludicidade o texto "O Príncipe sem Sonhos" onde pude perceber que todos temos sonhos e não podemos nos esquecer que as nossas crianças também os possuem e, da mesma forma, a escola não é mais aquele espaço onde somente são aplicados conteúdos. Ela deve ter uma forte ligação com a comunidade que nela está inserida, visto que essa comunidade convive com várias angústias diariamente. As mesmas são trazidas pelos alunos para dentro da sala de aula terminando por ser um elo de reconhecimento da vivência destes. Sendo assim, temos que ter uma visão construtivista da situação e, sempre, em nossas práticas pedagógicas, enxergarmos a realidade do aluno e utilizar isso de maneira favorável à relação ensino-aprendizagem. Atuo ainda com crianças de Jardim Nível A com idade de 4 a 5 anos e gosto de trabalhar com essa idade, pois aprendemos juntos todos os dias. Eles trazem uma carência e uma curiosidade de buscar que cativa a nós professores.

Retirei esse trecho do meu blog: “O Príncipe sem Sonhos” também pode representar a esperança. A esperança contra a acomodação. A busca pelo seu próprio destino, a coragem de mudar e ser feliz. Foi o que fiz. Tive coragem de mudar e ser feliz." Eu sempre fui uma pessoa um pouco (não sei a palavra certa no momento) negativa, pessimista ou realista demais. Sempre tive medo de arriscar sendo, muitas vezes acomodada. Entretanto, quando surgiu a oportunidade de voltar a estudar e, mais ainda, a cursar o Magistério, minha vida mudou. A partir dessa nova realidade passei a sentir-me importante. Acredito que a minha auto estima ficou em alta e pude refletir sobre o que queria realmente. Essa acomodação que havia em mim não pode existir no professor, pois assim não alcançamos novidades para as aulas e, estas, não se tornam atrativas para os alunos.

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