Atualmente, acredito que na EJA exista a preparação dos alunos para o mercado de trabalho além, é claro, de alfabetizá-los. A participação destes alunos neste sistema exige muita persuasão, pois enfrentam dificuldades de tempo, de materiais e de acesso ao local. Isto, com o tempo acarretam em novo abandono escolar. É bom lembrar que todos têm direito à Educação. Neste espaço, o aluno deve encontrar formas de aprimorar o conhecimento, estímulo e trocas de experiências. Ao realizar as leituras dos textos: "Parecer sobre as Diretrizes Curriculares" de Jamil Cury e "Jovens e Adultos como Sujeitos de Conhecimento e Aprendizagens", de Martha Kohl de Oliveira, percebe-se que tratam de questões que já são nossas velhas conhecidas. A questão da inclusão que tanto foi discutida nas outras interdisciplinas faz-se presente novamente. Embora existam leis que assegurem a educação para todos, na prática parece não funcionar, pois os pais quando estão em situação precária, tira seus filhos da escola para complementar a renda familiar, gerando um índice cada vez maior de analfabetos na sociedade. Podemos, ainda, refletir nas questões culturais do nosso país. Do mesmo modo que muitos saíam da escola para trabalhar, agora muitos não conseguem trabalhar em funções menos remuneradas porque exigem o Ensino Fundamental para serem empregados. Estou com muitas expectativas com a nova Interdisciplina da EJA quando os professores fizeram-nos refletir sobre os mais diversos ambientes que esta escolarização pode acontecer além de uma sala de aula na escola. Não tive oportunidades com a EJA até o momento. Entretanto, fiquei bastante interessada na proposta que a Interdisciplina nos proporcionará, uma vez que estaremos em contato direto com este ambiente e poderemos refletir sobre esta realidade.
Um comentário:
Oi Sirlei, nessa postagem trazes diversos elementos para refletirmos sobre as peculiaridades de trabalho com a EJA, trazendo também teus posicionamentos frente a essa modalidade. Abração, Sibicca
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