Achei bem pertinente colocar que a deficiência mental é percebida pela sociedade conforme o tempo histórico em que está inserida. Absurdamente, na antiguidade as crianças com deficiência mental eram atiradas ao relento onde a perfeição do indivíduo era muito valorizada. Depois passaram a serem acolhidos pela igreja. Mais tarde pensava-se que essas crianças que eram frutos da mulher com o demônio então passaram a serem queimadas, a sofrerem punições, torturas e maus-tratos. Mais tarde com o sistema econômico passaram para indivíduos inúteis e improdutivos. Somente nos séculos XVII e XVIII é que ampliaram-se as concepções a respeito da deficiência em todas as áreas. É importante conhecer as idéias que norteiam a concepção acerca da deficiência mental, em cada período histórico, para que possamos compreender melhor o lugar da criança Deficiente Mental na sociedade contemporânea. Para diagnosticar a deficiência mental, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso mental comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência mental. No ano passado, tinha um aluno 4/5 anos que parece muito se encaixar num processo de deficiência mental leve. É uma criança alegre, porém não compreende o que é solicitado, não possui autonomia nenhuma, somente para alimentar-se e, mesmo assim, tínhamos sempre que lembrá-lo como portar-se à mesa. Sua motricidade fina também estava pouco desenvolvida. Por fim, penso que agora ele está na educação infantil ainda, mas no ano seguinte passará para ensino fundamental e como ele irá conseguir acompanhar o processo da alfabetização já que as habilidades que auxiliamos a desenvolver para que tenha facilidade neste processo ainda não estão presentes.http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722001000200005&script=sci_arttext
Um comentário:
Oi Sirlei, interessante essa tua postagem pois, além de trazeres alguns aspectos que destacaste a partir das tuas leituras, comentas a tua experiência com um aluno. Mostras também as tuas preocupações quanto à continuidade da sua escolarização. Seria interessante pensar alternativas para a "passagem" desse aluno para a série seguinte. Como poderias auxiliar a tua colega que recebê-lo? Abração, sibicca
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