A realização do trabalho sobre sala de aula construtivista levou-me a reflexões onde pude compreender um pouco de minha trajetória educacional, da minha prática pedagógica, reforçando o “desacomodamento” e desmontando a prática conservadora exercida em alguns momentos. Daqui para frente, a mudança deverá ser interna, para modificar e melhorar cada vez mais as aulas dadas com responsabilidade e criatividade. Quando passamos a dar enfoque para o que o aluno sabe, este passa a ser um ser participante ativo da sala de aula, pois ele adquire confiança em si e em seus saberes. Passa de aprendiz à praticante e de praticante a conhecedor, e a partir desses conhecimentos desenvolve outros e assim sucessivamente e infinitamente, segundo Fernando Becker: "Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."
O processo de uma sala de aula construtivista, primeiramente, deve começar no professor buscando mais subsídios teóricos e práticos, trocando experiências com colegas da área, cursos de capacitação e formação pedagógica, além, é claro, da vontade e da superação.
Um comentário:
Oi Sirlei, muito legal essa tua postagem, pois destacas nela as aprendizagens desenvolvidas ao realizar a atividade da interdisciplina. Abração, Sibicca
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