Quero registrar no portfólio algumas reflexões sobre as apresentações que as colegas oportunizaram para o grupo. O professor Crediné e a tutora Sibbica conduziram as apresentações de forma tranqüila fazendo observações e questionamentos importantes que acrescentaram no aprendizado. As abordagens realizadas foram pertinentes e diferenciadas. Comentamos que este é realmente o objetivo do workshop, refletir e compartilhar seu ponto de vista sobre as aprendizagens ao longo do semestre, as quais foram embasadas pelos teóricos estudados com as argumentações e evidências colocadas no portfólio de cada colega. Portanto, o workshop foi mais uma aula dada pelas colegas onde conseguimos fazer um apanhado geral de todo semestre, pois cada apresentação abordou diferentes conceitos em apenas dez minutos e conseguimos, com isto, gerar mais aprendizado ao grupo. Parabéns para o grupo. Coloquei, ou melhor, divulguei na minha apresentação uma importante conquista para a comunidade surda onde, através de uma parceria da Faders, os surdos terão oportunidade de tornarem-se condutores de veículos. Esta informação não constava do documento escrito do meu workshop, porém achei relevante anunciar esta conquista. Pensando em sala de aula no nosso cotidiano, também podemos proporcionar aos nossos alunos esta oportunidade de apresentar ou falar sobre suas aprendizagens aos colegas, onde conseguiriam aprimorar e/ou facilitar as aprendizagens já que farão uso da mesma linguagem, porque algumas vezes, os alunos compreendem melhor quando é um colega que explica para ele.Para finalizar, deixo a mensagem que constava no meu PowerPoint que diz “ A grande missão dos educadores é resgatar o prazer em aprender. Aprender tem que ser gostoso..." Maria Augusta Rossini
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Avaliar
A avaliação precisa ser contínua e qualitativa e deve ser capaz de colocar à disposição do professor informações mais precisas sobre os processos de aprendizagem e crescimento do aluno.
É preciso avaliar o educando sob diferentes aspectos: cognitivo, relacional e social. Esse tipo de avaliação permite também que um problema de aprendizagem seja prontamente percebido, de modo que possamos tomar as providencias necessárias para superá-lo, na medida do possível. Com base nas abordagens cognitivista e humanista, expressas em Mizukami (1986), o professor é aquele que:
• assume o papel de orientador. Ele conduz e orienta o processo, cria condições para que o aluno analise seu contexto e produza cultura, conduz o processo de forma participativa, através do diálogo e da cooperação. Trata o aluno como pessoa concreta, determinada pelo seu contexto histórico e que o torna um ser individual;
• assume o papel de facilitador da aprendizagem. Não é meramente um transmissor de conhecimentos. Referindo-se à função diagnóstica de avaliação.
É preciso avaliar o educando sob diferentes aspectos: cognitivo, relacional e social. Esse tipo de avaliação permite também que um problema de aprendizagem seja prontamente percebido, de modo que possamos tomar as providencias necessárias para superá-lo, na medida do possível. Com base nas abordagens cognitivista e humanista, expressas em Mizukami (1986), o professor é aquele que:
• assume o papel de orientador. Ele conduz e orienta o processo, cria condições para que o aluno analise seu contexto e produza cultura, conduz o processo de forma participativa, através do diálogo e da cooperação. Trata o aluno como pessoa concreta, determinada pelo seu contexto histórico e que o torna um ser individual;
• assume o papel de facilitador da aprendizagem. Não é meramente um transmissor de conhecimentos. Referindo-se à função diagnóstica de avaliação.
Trabalho com turma de Educação Infantil e não utilizamos notas e conceitos. Fazemos avaliação de forma descritiva sempre abordando o que foi trabalhado no semestre bem como os avanços na aprendizagem, tando nos aspectos cognitivos, relacionais, participação.
Ao utilizamos parecer descritivo fica difícil, por exemplo, relatar atitudes com colegas como agressividade, falta de limites, atitudes, mordidas, egocentrismo, pois as atitudes não tão positivas do aluno não devem ficar registradas, conforme a orientação que recebemos da coordenadora. Também utilizo os resultados da avaliação para fazer um diagnóstico de meu planejamento se estou alcançando os objetivos, o que preciso para rever estratégias para checar se os educandos estão desenvolvendo habilidades. Acredito que estamos sempre aprendendo sobre como avaliar, pois desta forma posso aperfeiçoar minha prática pedagógica em relação a avaliação realizando constantemente uma auto avaliação das minhas aulas.
domingo, 22 de novembro de 2009
A oralidade e a consciência fonológica
Lendo o texto: "Consciência Fonológica:o que é. para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita?(Jornal Letra A - jun/jul.2005) podemos dizer que a consciência fonológica é a última capacidade que a criança tende a adquirir, pois assim ela consegue analisar os fonemas e relacionar esses fonemas com as "letras". Acredito que quando a criança consegue fazer relação da fala com a escrita, ela começa a entender o processo de leitura e escrita. Da mesma forma que trabalhar com vários tipos de textos contribui em muito no processo de alfabetização, a oralidade é bastante trabalhada neste tipo de proposta. A leitura complementar “Práticas de leitura, escrita e oralidade na educação infantil e no primeiro ano do ensino fundamental” DONAT, 1990 nos remete ao trabalho com diversos textos que contenham palavras já conhecidas pelas crianças, que elas já tenham visto escritas ou mesmo escutado com alguma frequência, sendo desta maneira mais fácil para que retenham o texto e associem sílabas destas palavras com outras sílabas. Minha turma de JNA gosta muito de uma atividade que faço com eles onde exploro as sílabas das palavras , os “pedacinhos” como digo para eles. Coloco as palavras conhecidas deles e que apareceram no trabalho do dia no quadro. Então, combinamos que para cada pedacinho da palavra que falamos daremos um pulinho, ou batemos palmas, ou batemos o pé, enfim eles mesmo dão sugestões dos movimentos. Penso que este tipo de atividade contribui muito para a conscientização da escrita e leitura.
domingo, 15 de novembro de 2009
Educação para os surdos
Após as leituras disponíveis da Interdisciplina de Libras, hoje consigo ter uma posição mais clara sobre o assunto, pois até o momento os surdos eram tidos somente como alunos de inclusão. Inicialmente, o surdo é um sujeito completo e tem plenas condições de responder por suas atitudes. Propor uma educação inclusiva, com professores também surdos ou que saibam a língua de sinais, torna a escola um espaço de comunicação mais clara e satisfatória entre professor e aluno, mantendo uma maior socialização. Conhecer a história dos surdos e os problemas que enfrentavam em cada época só faz com que tenhamos mais respeito com sua cultura. A partir do texto proposto para esta atividade onde relata-se que "... muitos educadores hoje defendem a educação bilíngüe e a importância de que as crianças surdas iniciem sua escolarização junto a outros colegas surdos e com professores que saibam a língua de sinais, preferencialmente surdos, pois além de usuários naturais da língua de sinais, eles são referenciais significativos para a constituição de identidades que se reconheçam como diferentes, não como deficientes e inferiores aos ouvintes", pode-se dizer que admitir professores surdos resolveria grande parte destes conflitos. O mais importante de tudo, acredito que seja a valorização dos surdos como pessoas integrantes da sociedade que possuem os mesmos direitos que todos, porque, ao contrário, estaremos regredindo na história.
domingo, 8 de novembro de 2009
A psicogênese da linguagem oral e escrita
Segundo Paulo Freire o primeiro passo é partir da leitura de mundo que o aluno possui, ou seja, antes de qualquer coisa devemos conhecer a realidade do educando. Quem são? Onde vivem? Como Vivem? O que sabem? Quais são os seus sonhos? Percebendo que aprendemos melhor a partir das próprias vivências é que Paulo Freire deu origem a uma proposta pedagógica envolvendo os temas geradores quando diz que “o momento deste buscar é o que inaugura o diálogo da educação como prática da liberdade. É o momento em que se realiza a investigação do que chamamos de universo temático do povo ou o conjunto de seus temas geradores” (Freire, 2005). No encontro presencial de Didática e Eja, constatamos diversos elementos necessários para a aprendizagem tanto de adultos como de jovens e crianças. É a partir da leitura de mundo, da vivência do aluno, que se dispõem de palavras chaves para buscar aprendizagens. Nesse contexto é muito importante o papel da professora que serve como mediadora e precisa ter um perfil de acolhedora. Freire define bem a condição de diálogo dentro do texto quando fala “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” (Dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade) Na minha prática escolar pude observar todos os aspectos apontados no enfoque Temas Geradores da Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, pois trabalho com Educação Infantil e, neste período, a dialogicidade e a vivência das crianças são fatores determinantes para atingir o processo alfabetizador. A escola pode oferecer uma educação transformadora que possibilita a reconstrução do saber através do desequilíbrio, isto é, partindo do saber cotidiano e redescobrindo novas formas de aprender, inclusive em cima da “pedagogia do erro” quando o aluno aprende a partir do seu erro, pois errando ele desequilibra e reflete sobre novas maneiras de acertar.
domingo, 1 de novembro de 2009
É para ouvir...
Conforme a proposta da atividade de LIBRAS, podemos comparar a história dos surdos com a história de vida do menino selvagem e a história do menino Jonas de uma forma bem paralela onde, apesar de passadas épocas, a discriminação e o preconceito ainda permanecem e atrapalham a vivência em sociedade. É surpreendente como desde a Idade Média os surdos eram vistos como sujeitos estranhos e objetos de curiosidades da sociedade e não usufruíam de todos os direitos como cidadãos. Jean fez várias tentativas de educar o menino Víctor realizando registros e fazendo reflexões de como deveria agir. Num momento do filme Jean testa o menino se ele estaria somente agindo através de resposta/estímulo ou se realmente ele havia abstraído o senso de justiça. Com pesar ele testou o menino e para sua surpresa o menino realmente já tinha consigo o senso de justiça. Porém ele ainda teria um grande trabalho pela frente, assim como nós educadores com os alunos surdos ou mesmo os ouvintes. No filme, o carinho da governanta foi fundamental para Victor, e isso deixou claro que independente de quem somos, precisamos de carinho, atenção e amor para haver uma adaptação ao que lhe parece novo. As pessoas portadoras de alguma necessidade estão buscando cada vez mais seu espaço dentro da sociedade e cabe à sociedade ser facilitadora desta interação para que aumentem cada vez mais sua participação e consequentemente a autoestima. Podemos conviver em harmonia respeitando individualidades e diferenças através da valorização das potencialidades que cada indivíduo possui. Em primeiro lugar, a discriminação e o preconceito devem estar longe das salas de aula e dos lares das famílias que possuem membros com alguma “diferença” para que se sintam integrados de forma positiva encontrando sempre apoio para lutar em sua defesa. Os surdos precisam ter sua forma de comunicação preservada e estimulada pelos pais e professores. Conforme foi dito no enunciado da atividade, “há muito tempo, ser surdo era enfrentar grandes batalhas, defendendo sua língua, sua comunidade, seus direitos e sua identidade. Alcançar esses conhecimentos no momento atual significa uma grande conquista, no mundo pós-moderno, em que os surdos estão situados em outros tempos, outros espaços, com outros desafios.”
domingo, 25 de outubro de 2009
Surpresas e Desafios
Nesta semana fui surpreendida no meu ambiente escolar. Na quarta-feira tínhamos reunião pedagógica e a convidada palestrante Cleidi colocou-nos ótimas questões de melhoria de qualidade de vida para refletirmos. No final, a diretora colocou seus avisos e relatou as novidades para o ano seguinte na nossa escola. Trabalho com Jardim desde 2007 e me adaptei muito bem com essa faixa etária. Antes, atendia o Maternal 1 com crianças que estavam aprendendo a caminhar, a falar... Enfim, outra realidade. Também gostava do que fazia, porém depois que conheci o Jardim de 4/5 anos me apaixonei, pois a turma consegue desenvolver muito mais atividades diferentes das que fazia com os menores. São muito participativos e curiosos. Voltando às novidades, a escola não mais terá turmas de Jardim A e B neste ano. A outra escola que abrirá no mesmo bairro fará estes atendimentos por ter melhor infraestrutura para isso. Esse fato caiu como uma “bomba” na minha cabeça. Logo lembrei-me do estágio para o ano seguinte já contando com a minha turma de Jardim...
Para mim estava bem claro que quanto menor as crianças, maior seria minha dificuldade em desenvolver um bom trabalho neste período tão importante. A diretora ofereceu-me então a turma de Maternal 3 que, desta forma, seriam os maiores da escola agora. Entretanto, esta opção parecia ainda não servir pra mim. Na quinta-feira , na aula presencial, conversei com o professor Crediné e ele me acalmou dizendo ser possível realizar o estágio de forma satisfatória com os maternais também e explicou brevemente sobre o próximo processo de construção do documento para o estágio. Voltei à escola no dia seguinte confirmando que ficaria com o Maternal 3 no ano seguinte. Ainda não estou muito tranqüila, pois essa turma é sempre muito numerosa contando com 33 crianças de 3 anos. Portanto, penso que meu estágio será um grande desafio pra mim e espero corresponder de forma positiva e tranqüila. Confúcio já dizia que “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”
Para mim estava bem claro que quanto menor as crianças, maior seria minha dificuldade em desenvolver um bom trabalho neste período tão importante. A diretora ofereceu-me então a turma de Maternal 3 que, desta forma, seriam os maiores da escola agora. Entretanto, esta opção parecia ainda não servir pra mim. Na quinta-feira , na aula presencial, conversei com o professor Crediné e ele me acalmou dizendo ser possível realizar o estágio de forma satisfatória com os maternais também e explicou brevemente sobre o próximo processo de construção do documento para o estágio. Voltei à escola no dia seguinte confirmando que ficaria com o Maternal 3 no ano seguinte. Ainda não estou muito tranqüila, pois essa turma é sempre muito numerosa contando com 33 crianças de 3 anos. Portanto, penso que meu estágio será um grande desafio pra mim e espero corresponder de forma positiva e tranqüila. Confúcio já dizia que “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”
domingo, 18 de outubro de 2009
Educação de Jovens e Adultos
A Interdisciplina da EJA está nos proporcionando ótimas leituras e, consequentemente, grandiosas oportunidades de debater a Alfabetização de Jovens e Adultos no fórum. O texto HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992 destaca que "sabemos que para os adultos das camadas populares, dentre as adversidades que a sociedade lhes impõe, a questão da escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência. Questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritárias em relação aos processos escolares. Isto significa que os desafios impostos ao trabalho de escolarização popular, nos momentos de crise econômica e social, acabam por ser muito maiores, demandas caem na proporção direta ao empobrecimento da população." Pensando em tudo isto podemos concluir que toda alfabetização é um desafio.Tratando-se de alfabetização de adultos esse desafio torna-se maior, considerando que o adulto possui uma leitura de mundo mais profunda devido sua participação na construção da sociedade e sua participação em grupos de trabalho, religião e lazer. A partir da alfabetização conquistamos melhores condições de vida e assim temos acesso a várias prioridades que a autora citou. Deste modo, pude refletir um pouco sobre minha vida e pude concluir que já fiz parte desta camada que abdicou de algumas prioridades em sua vida, deixando a educação de lado, quando optei por criar minhas filhas para depois voltar aos estudos. Hoje penso que perdi muitas oportunidades de melhoria de qualidade de vida tendo tomado esta opção. Porém, a minha decisão e atitude de retornar aos estudos tem muito mais peso e agora me vejo como uma estudante do curso de Pedagogia da UFRGS e, me sinto vitoriosa.
domingo, 11 de outubro de 2009
"E seu nome é Jonas"
Meu comentário desta semana refere-se ao filme "E seu nome é Jonas". Confesso que ao assistir o filme passou uma sensação de angústia por tudo o que esta criança e sua família passou. Erros no diagnóstico do problema do filho levaram-os a privar Jonas do convívio familiar, o que depois mostrou-se difíci desencadeando uma desestruturação da família. Uma frase da mãe chamou minha atenção quando ela, referindo-se a Jonas, diz "Seus olhos captam tantas coisas mas nunca pode botar nada pra fora". Acredito que foi um desabafo da mãe que depois disso abriu seus olhos e conseguiu proporcionar a Jonas o convívio com pessoas que comunicavam-se através de sinais e gestos, o que era totalmente contrário ao que havia recebido como instrução de especialistas. No meu convívio escolar temos uma aluna que somente este ano foi diagnosticada como portadora de uma moderada deficiência auditiva. Associei o enredo do filme com o que esta menina deve ter passado até então, será que ela tinha os mesmos anseios que Jonas? Daqui para frente, sua mãe deverá procurar um especialista que certamente colocará os melhores procedimentos para que juntos, família e escola, possamos auxiliar no seu desenvolvimento.
domingo, 4 de outubro de 2009
REFLETINDO...
Faz algum tempo que estou engajada no PROJETO DOURADO do município de Sapiranga como membro permanente. O Projeto visa capacitar multiplicadores de ações pró-ambientais dentro da sua escola e da localidade. Esta é minha tarefa dentro da escola que trabalho. Procuro sempre orientar e sugerir projetos aos alunos e colegas sobre a questão ambiental. Desta maneira, sempre pensei que todos estavam realizando atividades que eram sugeridas nas reuniões de professores que defendam as águas e meio ambiente da escola e do bairro. Esta semana, fui surpreendida ao saber que nem todos os colegas estavam contentes com tarefas que a professora Sirlei estava impondo ao grupo e que já tinham muitas atividades para fazer... Pensando como professora e pessoa preocupada com a questão ambiental, não poderia imaginar que nem todos compartilham desta preocupação. Para mim, era uma questão óbvia, trabalhar o meio ambiente diariamente com os alunos é meu compromisso. Por conseguinte, estou um pouco desanimada com os acontecimentos. Entretanto, após o primeiro impacto, penso que isto está servindo para refletir minha prática dentro do projeto e, talvez, modificar ações para permanecer no meu objetivo dentro do Projeto Dourado. Enfim, depois da tempestade vem a bonanza... Este esquema faz parte da ação pedagógica: fazer, refletir, refazer...
domingo, 27 de setembro de 2009
Desenvolvendo o PA
Está sendo muito interessante acompanhar os posicionamentos de outras colegas em relação ao entendimento que cada uma tem sobre o mesmo item, o desenvolvimento do PA. Em algumas afirmações houve hesitação nas respostas e, após a interferência da tutora, reconsiderei algumas afirmações. Enfim, a atividade mostrou-me que não estou tão sabedora de todo o funcionamento do PA quanto parecia. E, é bom que estejamos convictas do funcionamento do PA para não haver tropeços no período do estágio onde o PA será de fundamental importância.
Acredito que o desenvolvimento desta atividade facilitará a compreensão das estruturas que envolvem o PA. Realizando mais uma etapa desta atividade, revisando o posicionamento de duas colegas me senti insegura para colocar crítica/sugestão nos seus trabalhos. Sempre temos este receio. Entretanto, penso que esta etapa é imprescindível para nosso crescimento como aluna. As teses as quais revisei as argumentações serviram para que me torne mais crítica e que as colegas aprimorem seu trabalho. Esta etapa foi tão ou mais importante que a primeira. Com esta atividade fiquei me colocando no lugar das tutoras e professoras que recebem muitos trabalhos para corrigir e que passam por isso tendo que colocar seus posicionamentos e argumentos a cada trabalho. Necessitei de muita concentração e, mesmo assim, apesar de já ter considerado que estavam bons meus argumentos, precisei revisá-los. E, ao revisá-los, pude verificar que estavam mesmo incompletos e precisavam ser refeitos. Acredito que consegui enxergar com mais criticidade e com maior capacidade de argumentação.
Acredito que o desenvolvimento desta atividade facilitará a compreensão das estruturas que envolvem o PA. Realizando mais uma etapa desta atividade, revisando o posicionamento de duas colegas me senti insegura para colocar crítica/sugestão nos seus trabalhos. Sempre temos este receio. Entretanto, penso que esta etapa é imprescindível para nosso crescimento como aluna. As teses as quais revisei as argumentações serviram para que me torne mais crítica e que as colegas aprimorem seu trabalho. Esta etapa foi tão ou mais importante que a primeira. Com esta atividade fiquei me colocando no lugar das tutoras e professoras que recebem muitos trabalhos para corrigir e que passam por isso tendo que colocar seus posicionamentos e argumentos a cada trabalho. Necessitei de muita concentração e, mesmo assim, apesar de já ter considerado que estavam bons meus argumentos, precisei revisá-los. E, ao revisá-los, pude verificar que estavam mesmo incompletos e precisavam ser refeitos. Acredito que consegui enxergar com mais criticidade e com maior capacidade de argumentação.
domingo, 20 de setembro de 2009
Linguagem e Educação
Acredito que neste semestre a comunicação na forma da fala, escrita e leitura, estará interligada às demais interdisciplinas, principalmente à Interdisciplina de Didática e, da mesma forma, de Libras.
O principal objetivo da linguagem ainda é a comunicação que é construída pela sociedade e transmitida culturalmente. Dalla Zen e Trindade com o texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais.” 2002, colocam que tanto a fala, quanto a escrita e a leitura sofrem alterações constantes, sendo que essas alterações aparecem dependendo do grupo social a que cada indivíduo vive, na fala, dependerá também do público que irá nos ouvir. Essas diferenciações também são verificadas na nossa prática escolar quando, por exemplo, explico o conteúdo para os meus alunos de Jardim Nível A. Muitas vezes tenho que alterar minha linguagem ao nível deles para que haja compreensão do que será transmitido. Embora modifique minha linguagem um pouco, procuro também variar esta linguagem para que aumentem seu vocabulário, o que é muito importante para eles. Na verdade, nos colocamos no lugar dos alunos, de forma a preocupar-se com a compreensão e a aprendizagem de novas palavras. Na escola, devemos nos ater sobre os processos de planejamento e avaliação da fala, escrita e leitura dos alunos, de forma a fomentar mais relações de inclusão das diferenças em sala de aula. Esta questão consegue ampliar ainda mais minha reflexão sobre o planejamento. Na Educação Infantil não temos o compromisso de alfabetizar, porém mostramos e oferecemos um ambiente alfabetizador Entretanto, o aluno saberá bem que o objetivo da forma escrita e da leitura é a comunicação. Geralmente, eles conseguem visualizar e compreender isto quando fazemos coletivamente um texto que ao ser fixado em algum lugar, os demais podem compreender o que pensamos e escrevemos. Nós, da Educação Infantil, não nos somente preocupamos com as atividades programadas, mas com muita sutileza também procuramos inserir os alunos já no mundo da alfabetização, respeitando o interesse e o desenvolvimento de cada um, conforme a tutora Cristiane Todeschini realizou comentários referindo-se à atividade proposta no módulo 1.
O principal objetivo da linguagem ainda é a comunicação que é construída pela sociedade e transmitida culturalmente. Dalla Zen e Trindade com o texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais.” 2002, colocam que tanto a fala, quanto a escrita e a leitura sofrem alterações constantes, sendo que essas alterações aparecem dependendo do grupo social a que cada indivíduo vive, na fala, dependerá também do público que irá nos ouvir. Essas diferenciações também são verificadas na nossa prática escolar quando, por exemplo, explico o conteúdo para os meus alunos de Jardim Nível A. Muitas vezes tenho que alterar minha linguagem ao nível deles para que haja compreensão do que será transmitido. Embora modifique minha linguagem um pouco, procuro também variar esta linguagem para que aumentem seu vocabulário, o que é muito importante para eles. Na verdade, nos colocamos no lugar dos alunos, de forma a preocupar-se com a compreensão e a aprendizagem de novas palavras. Na escola, devemos nos ater sobre os processos de planejamento e avaliação da fala, escrita e leitura dos alunos, de forma a fomentar mais relações de inclusão das diferenças em sala de aula. Esta questão consegue ampliar ainda mais minha reflexão sobre o planejamento. Na Educação Infantil não temos o compromisso de alfabetizar, porém mostramos e oferecemos um ambiente alfabetizador Entretanto, o aluno saberá bem que o objetivo da forma escrita e da leitura é a comunicação. Geralmente, eles conseguem visualizar e compreender isto quando fazemos coletivamente um texto que ao ser fixado em algum lugar, os demais podem compreender o que pensamos e escrevemos. Nós, da Educação Infantil, não nos somente preocupamos com as atividades programadas, mas com muita sutileza também procuramos inserir os alunos já no mundo da alfabetização, respeitando o interesse e o desenvolvimento de cada um, conforme a tutora Cristiane Todeschini realizou comentários referindo-se à atividade proposta no módulo 1.
domingo, 13 de setembro de 2009
Refletindo o planejamento
Cada vez mais nos confrontamos com o desafio de refletir sobre o papel e a importância do planejamento escolar dentro das escolas. O texto oferecido dentro da proposta da Interdisciplina Didática "Planejamento: em busca de caminhos" de Maria Bernadete Castro Rodrigues, veio ao encontro dos professores, principalmente dos mais antigos na profissão, quando identificaram-se com as angústias da autora. Penso que esta Interdisciplina será, agora que estamos na reta final do nosso curso, uma forma de “costurar” todos nossos aprendizados quando precisaremos analisar as melhores etapas do planejamento pedagógico bem como relacionar as discussões teóricas com as nossas práticas cotidianas.
Refletindo sobre os anseios da autora, onde ela coloca que muito da elaboração do planejamento ficava a cargo de puro pensamento hipotético, pois era preciso imaginar tanto as situações como as respostas dos alunos, as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento de certas atividades, a distribuição de tempo das atividades no semestre. Por conseguinte, o planejamento banalizava-se em um ato meramente burocrático. O setor pedagógico terminava recebendo e arquivando planos que, na maioria das vezes, eram modificados.
A partir da leitura e reflexão, podemos na nossa prática pensarmos mais em “quem servir e para que“ ao invés de priorizar o “como” fazer. Na verdade, favorece-nos o uso de um "planejamento de e com intenções" e, conseqüentemente, da relevância do "conhecimento das razões, porquê e para quê no sentido de qualificarmos cada vez mais o como".
Refletindo sobre os anseios da autora, onde ela coloca que muito da elaboração do planejamento ficava a cargo de puro pensamento hipotético, pois era preciso imaginar tanto as situações como as respostas dos alunos, as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento de certas atividades, a distribuição de tempo das atividades no semestre. Por conseguinte, o planejamento banalizava-se em um ato meramente burocrático. O setor pedagógico terminava recebendo e arquivando planos que, na maioria das vezes, eram modificados.
A partir da leitura e reflexão, podemos na nossa prática pensarmos mais em “quem servir e para que“ ao invés de priorizar o “como” fazer. Na verdade, favorece-nos o uso de um "planejamento de e com intenções" e, conseqüentemente, da relevância do "conhecimento das razões, porquê e para quê no sentido de qualificarmos cada vez mais o como".
domingo, 6 de setembro de 2009
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Atualmente, acredito que na EJA exista a preparação dos alunos para o mercado de trabalho além, é claro, de alfabetizá-los. A participação destes alunos neste sistema exige muita persuasão, pois enfrentam dificuldades de tempo, de materiais e de acesso ao local. Isto, com o tempo acarretam em novo abandono escolar. É bom lembrar que todos têm direito à Educação. Neste espaço, o aluno deve encontrar formas de aprimorar o conhecimento, estímulo e trocas de experiências. Ao realizar as leituras dos textos: "Parecer sobre as Diretrizes Curriculares" de Jamil Cury e "Jovens e Adultos como Sujeitos de Conhecimento e Aprendizagens", de Martha Kohl de Oliveira, percebe-se que tratam de questões que já são nossas velhas conhecidas. A questão da inclusão que tanto foi discutida nas outras interdisciplinas faz-se presente novamente. Embora existam leis que assegurem a educação para todos, na prática parece não funcionar, pois os pais quando estão em situação precária, tira seus filhos da escola para complementar a renda familiar, gerando um índice cada vez maior de analfabetos na sociedade. Podemos, ainda, refletir nas questões culturais do nosso país. Do mesmo modo que muitos saíam da escola para trabalhar, agora muitos não conseguem trabalhar em funções menos remuneradas porque exigem o Ensino Fundamental para serem empregados. Estou com muitas expectativas com a nova Interdisciplina da EJA quando os professores fizeram-nos refletir sobre os mais diversos ambientes que esta escolarização pode acontecer além de uma sala de aula na escola. Não tive oportunidades com a EJA até o momento. Entretanto, fiquei bastante interessada na proposta que a Interdisciplina nos proporcionará, uma vez que estaremos em contato direto com este ambiente e poderemos refletir sobre esta realidade.
EIXO VII 2009/2
EXPECTATIVAS PARA 2009/2
Estamos na reta final do nosso curso. Muitas aprendizagens estão por vir ainda. Quero continuar me esforçando para poder aproveitar o máximo do curso na minha vida e nas práticas escolares.
Sucesso para todos nós!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Organização
Ao término de mais um semestre podemos constatar que aprendemos com nossos acertos e, principalmente com nossos erros. No início do semestre organizei-me de maneira a realizar minhas atividades em tempo hábil e dedicar-me mais às leituras. Aprimorei minhas postagens tornando-as mais consistentes com referencial teórico e reflexões no meu cotidiano escolar. Acredito que consegui me superar. O planejamento e organização estão me auxiliando na construção do workshop bem como também no meu dia-a-dia no ambiente escolar onde consigo estar mais organizada para atender meus alunos de forma atenciosa e dedicada. Posso concluir que, de modo geral, minha vida de estudante, de professora e vida pessoal está direcionando-se para um caminho de conquistas e vitórias.
Reflexão do Método Clínico
Este método tem por objetivo analisar o modo de pensar das crianças.. "É um procedimento para investigar como as crianças pensam, percebem, agem e sentem, que procura descobrir o que não é evidente no que os sujeitos fazem ou dizem, o que está por trás da aparência de sua conduta, seja em ações ou palavras" (Delval, 2002, p. 67). Meu grupo realizou o método da conservação de massa que consiste em apresentar duas massas de tamanhos iguais, ao longo da atividade ir mudando a forma, mas sem mudar o peso. Ir questionando a criança onde tem mais massa. Nem sempre o que se espera é o óbvio. Uma criança de nove anos, por exemplo, teria que ter esta capacidade. Mas para nossa surpresa, alguns alunos, como podemos conversar na aula presencial, com nove anos ainda não haviam adquirido a capacidade de conservar o conhecimento posterior, confundindo-se muitas vezes nas respostas. Achei então o método, bem interessante e assim, podemos ver como está o desenvolvimento do pensamento do meu aluno, como às vezes, é tão difícil para ele entender e assimilar certos conhecimentos. O mais importante de tudo é que ficou claro, através das palavras da professora, que quando estivermos nesta situação, temos que baixar o nível das nossas perguntas aos alunos que ainda não estão nesta etapa para que ele consiga acompanhar os demais em sala de aula.
domingo, 28 de junho de 2009
Reflexão sobre Estudo de Caso
Meu estudo de caso feito com uma aluna com Síndrome de Down foi bem esclarecedor para minhas dúvidas, ansiedade e receio de trabalhar com alunos com necessidades especiais. Percebo que não se pode aceitar que uma criança com deficiência seja simplesmente colocada no mesmo espaço que as demais, sem que a escola se preocupe em atender suas necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo em que frequentam a classe comum, os alunos têm direito a um apoio pedagógico especializado, em outro horário. Têm direito, também, aos recursos materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar. A menina que acompanhei tem somente dois anos, mas para ela é muito importante o convívio com outras crianças, enfim a socialização. O conceito de deficiência não pode ser confundido com o de incapacidade, cada sujeito tem o seu ritmo próprio de aprendizagem. É importante que a escola respeite cada criança, com seu jeito próprio de aprender e seus interesses. Uma escola, com um único método e objetivos únicos para todos os alunos está mais que ultrapassada. Adequar o processo de ensino às necessidades dos alunos é um importante fator para o sucesso da aprendizagem. Nenhum método de ensino dá conta, por si só, da variedade de experiências e comportamentos dos alunos.
Nas classes onde os trabalhos são feitos em grupo, onde os alunos colaboram uns com os outros para a construção do conhecimento, as aulas tornam-se mais interessantes, com mais possibilidades de garantir o sucesso da aprendizagem de todos os alunos.
Incluir um aluno é oportunizar com que ele se torne atuante em sala de aula bem como fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças. Nesta situação o professor tem um papel fundamental no processo de aprendizagem. A inclusão escolar deve ser a oportunidade para que de fato a criança com deficiência não esteja à parte, realizando atividades meramente condicionadas e sem sentido. No meu caso, na educação infantil, no processo de desenvolvimento, uma das coisas que diferencia um bebê com deficiência de outro, é que ele, pela impossibilidade de deslocar-se para explorar espontânea e naturalmente o meio, passa a ter privações de experiências sensoriais. Justifica-se, então, a importância da intervenção em estimulação precoce dessa criança, favorecendo com que ela tenha uma relação rica com o outro e com o meio.
Nas classes onde os trabalhos são feitos em grupo, onde os alunos colaboram uns com os outros para a construção do conhecimento, as aulas tornam-se mais interessantes, com mais possibilidades de garantir o sucesso da aprendizagem de todos os alunos.
Incluir um aluno é oportunizar com que ele se torne atuante em sala de aula bem como fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças. Nesta situação o professor tem um papel fundamental no processo de aprendizagem. A inclusão escolar deve ser a oportunidade para que de fato a criança com deficiência não esteja à parte, realizando atividades meramente condicionadas e sem sentido. No meu caso, na educação infantil, no processo de desenvolvimento, uma das coisas que diferencia um bebê com deficiência de outro, é que ele, pela impossibilidade de deslocar-se para explorar espontânea e naturalmente o meio, passa a ter privações de experiências sensoriais. Justifica-se, então, a importância da intervenção em estimulação precoce dessa criança, favorecendo com que ela tenha uma relação rica com o outro e com o meio.
“A educação infantil, proposta nos espaços da creche e pré-escola, possibilitará que a criança com deficiência experimente aquilo que outros bebês e crianças da mesma idade estão vivenciando: brincadeiras corporais, sensoriais, músicas, estórias,cores, formas, tempo e espaço e afeto.” Trecho retirado do livro Atendimento Educacional Especializado, autoras Carolina R. Schirmer, Nádia Browning, Rita Bersch e Rosângela Machado.
domingo, 21 de junho de 2009
Sala de aula construtivista
A realização do trabalho sobre sala de aula construtivista levou-me a reflexões onde pude compreender um pouco de minha trajetória educacional, da minha prática pedagógica, reforçando o “desacomodamento” e desmontando a prática conservadora exercida em alguns momentos. Daqui para frente, a mudança deverá ser interna, para modificar e melhorar cada vez mais as aulas dadas com responsabilidade e criatividade. Quando passamos a dar enfoque para o que o aluno sabe, este passa a ser um ser participante ativo da sala de aula, pois ele adquire confiança em si e em seus saberes. Passa de aprendiz à praticante e de praticante a conhecedor, e a partir desses conhecimentos desenvolve outros e assim sucessivamente e infinitamente, segundo Fernando Becker: "Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."
O processo de uma sala de aula construtivista, primeiramente, deve começar no professor buscando mais subsídios teóricos e práticos, trocando experiências com colegas da área, cursos de capacitação e formação pedagógica, além, é claro, da vontade e da superação.
domingo, 14 de junho de 2009
Deficiência mental
Achei bem pertinente colocar que a deficiência mental é percebida pela sociedade conforme o tempo histórico em que está inserida. Absurdamente, na antiguidade as crianças com deficiência mental eram atiradas ao relento onde a perfeição do indivíduo era muito valorizada. Depois passaram a serem acolhidos pela igreja. Mais tarde pensava-se que essas crianças que eram frutos da mulher com o demônio então passaram a serem queimadas, a sofrerem punições, torturas e maus-tratos. Mais tarde com o sistema econômico passaram para indivíduos inúteis e improdutivos. Somente nos séculos XVII e XVIII é que ampliaram-se as concepções a respeito da deficiência em todas as áreas. É importante conhecer as idéias que norteiam a concepção acerca da deficiência mental, em cada período histórico, para que possamos compreender melhor o lugar da criança Deficiente Mental na sociedade contemporânea. Para diagnosticar a deficiência mental, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso mental comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência mental. No ano passado, tinha um aluno 4/5 anos que parece muito se encaixar num processo de deficiência mental leve. É uma criança alegre, porém não compreende o que é solicitado, não possui autonomia nenhuma, somente para alimentar-se e, mesmo assim, tínhamos sempre que lembrá-lo como portar-se à mesa. Sua motricidade fina também estava pouco desenvolvida. Por fim, penso que agora ele está na educação infantil ainda, mas no ano seguinte passará para ensino fundamental e como ele irá conseguir acompanhar o processo da alfabetização já que as habilidades que auxiliamos a desenvolver para que tenha facilidade neste processo ainda não estão presentes.http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722001000200005&script=sci_arttext
domingo, 7 de junho de 2009
Desenvolvimento Moral
Foi com muita satisfação que realizei o trabalho de Psicologia II sobre desenvolvimento Moral das crianças. O texto “As relações interpessoais e o desenvolvimento da moralidade: reflexões sobre as práticas escolares” escrito por Liseane Silveira Camargo fez um apanhado muito rico sobre o tema proposto com referencial teórico.
De acordo com o desenvolvimento moral proposto por Piaget (1994) existem três etapas no que se refere à consciência sobre as regras, são elas: anomia, heteronomia e autonomia. Por ser a anomia uma etapa que caracteriza a ausência de compreensão sobre as regras sociais, tendo presente, apenas, a regularidade e não a obrigatoriedade, torna-se necessário destacar as outras duas etapas que, por sua vez, nomeiam dois tipos de moral: a moral heterônoma e a moral autônoma.
A heteronomia precisa ser bem trabalhada, ou seja, o adulto precisa saber introduzir as regras à criança, argumentando-as através de sua utilidade, pois, como serão referências iniciais para o agir moral, precisam estar amparadas principalmente pela argumentação. O uso das sanções, embora muitas vezes seja necessário para fazer com que a criança cumpra uma regra considerada importante, precisa estar acompanhado de muita argumentação e sentimento de cuidado e não por um simples “capricho” da autoridade. O uso exagerado da coação pode provocar um comportamento submisso ou revoltado, deixando de possibilitar o desenvolvimento da autonomia moral.
[...] a consciência moral não é inata, embora se reconheça que as disposições ou
tendências afetivas e ativas tenham raízes instintivas. A criança não nasce boa, nem má; tanto do ponto de vista intelectual como do ponto de vista moral, essas forças (se assim podemos denominar) são desenvolvidas num universo de contingências (FÁVERO, 2005, p. 14).
Com este rico material sobre o desenvolvimento moral das nossas crianças pude aumentar um pouco meu conhecimento e espero agora compreender melhor as atitudes um pouco mais violentas dos alunos. Sendo assim, devemos considerar que a moralidade não é inata, que é o ambiente e as várias situações que constroem a consciência moral, que devemos cuidar tanto com as sanções quanto com as coações com os alunos, que as sanções devem vir sempre acompanhadas de argumentos importantes e, que há formas de se obter o respeito do aluno na forma de coação ou da reciprocidade que é a mais indicada. Enfim, o desenvolvimento moral é algo complexo de promover, já que envolve cognição e afetividade. Os grupos com os quais a criança tem contato interferem de forma significante em seus valores morais. Desde o nascimento, através da família, a criança conhece alguns parâmetros sociais e, mais tarde, a escola e novos grupos darão seguimento a este processo. O importante é conhecer a forma como os parâmetros são apresentados e exigidos da criança e o quanto é oportunizado argumentar sobre eles, aparecendo aí a importância do respeito com reciprocidade.
De acordo com o desenvolvimento moral proposto por Piaget (1994) existem três etapas no que se refere à consciência sobre as regras, são elas: anomia, heteronomia e autonomia. Por ser a anomia uma etapa que caracteriza a ausência de compreensão sobre as regras sociais, tendo presente, apenas, a regularidade e não a obrigatoriedade, torna-se necessário destacar as outras duas etapas que, por sua vez, nomeiam dois tipos de moral: a moral heterônoma e a moral autônoma.
A heteronomia precisa ser bem trabalhada, ou seja, o adulto precisa saber introduzir as regras à criança, argumentando-as através de sua utilidade, pois, como serão referências iniciais para o agir moral, precisam estar amparadas principalmente pela argumentação. O uso das sanções, embora muitas vezes seja necessário para fazer com que a criança cumpra uma regra considerada importante, precisa estar acompanhado de muita argumentação e sentimento de cuidado e não por um simples “capricho” da autoridade. O uso exagerado da coação pode provocar um comportamento submisso ou revoltado, deixando de possibilitar o desenvolvimento da autonomia moral.
[...] a consciência moral não é inata, embora se reconheça que as disposições ou
tendências afetivas e ativas tenham raízes instintivas. A criança não nasce boa, nem má; tanto do ponto de vista intelectual como do ponto de vista moral, essas forças (se assim podemos denominar) são desenvolvidas num universo de contingências (FÁVERO, 2005, p. 14).
Com este rico material sobre o desenvolvimento moral das nossas crianças pude aumentar um pouco meu conhecimento e espero agora compreender melhor as atitudes um pouco mais violentas dos alunos. Sendo assim, devemos considerar que a moralidade não é inata, que é o ambiente e as várias situações que constroem a consciência moral, que devemos cuidar tanto com as sanções quanto com as coações com os alunos, que as sanções devem vir sempre acompanhadas de argumentos importantes e, que há formas de se obter o respeito do aluno na forma de coação ou da reciprocidade que é a mais indicada. Enfim, o desenvolvimento moral é algo complexo de promover, já que envolve cognição e afetividade. Os grupos com os quais a criança tem contato interferem de forma significante em seus valores morais. Desde o nascimento, através da família, a criança conhece alguns parâmetros sociais e, mais tarde, a escola e novos grupos darão seguimento a este processo. O importante é conhecer a forma como os parâmetros são apresentados e exigidos da criança e o quanto é oportunizado argumentar sobre eles, aparecendo aí a importância do respeito com reciprocidade.
domingo, 31 de maio de 2009
Fórum em Sapiranga
Tive a oportunidade de participar nesta semana em Sapiranga da 74° Plenária do Fórum Estadual de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, realizado pela FADERS. O Fórum estava muito rico em políticas públicas, leis e vigências que amparam as pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades. Conforme o promotor mesmo relatou, só falta mesmo é a divulgação e cumprimento destas. Durante as palestras, muitas vezes ouvimos a palavra órtese, mas não compreendíamos seu significado. A colega Michelle B. pesquisou e passou-nos que órtese refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso provisório, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. Exemplo: O aparelho dentário ortodôntico é uma órtese pois corrige a deformidade da arcada dentária (orto=reto,correto), já a dentadura ou um implante dentário é uma prótese pois substitui o orgão ou sua funçâo (substitui os dentes). Quero destacar a palestra da última manhã que mais me chamou atenção, a do palestrante que anunciou a existência de vários projetos que acontecem em nosso entorno sobre o meio ambiente com a inclusão. Para a surpresa do próprio palestrante, uma pequena minoria tinha o conhecimento dos projetos citados. Percebe-se ali o pouco conhecimento sobre projetos ambientais apesar da grande necessidade da integração da sociedade com o meio ambiente. Pela sua explanação, o meio ambiente é um tema enriquecedor para incluir pessoas com alguma necessidade. Podemos levar esse recurso para a escola incluindo os portadores de necessidades especiais, porém, para isto, temos que contar com auxiliares.
domingo, 24 de maio de 2009
Refletindo...
A realização da atividade da Interdisciplina Filosofia “O ensaio de Adorno” levou-me a algumas reflexões quando o autor relata a pouca importância que a História dispõe sobre a barbárie com essas palavras “Não consigo entender como tenha merecido tão pouca atenção até hoje. Justificá-la teria algo de monstruoso em face da monstruosidade que ocorreu. Mas que a exigência e os problemas decorrentes sejam tão subestimados testemunha que os homens não se compenetraram da monstruosidade cometida.” Sabemos dos problemas educacionais existentes na sociedade, mas desta maneira, inevitavelmente, é na educação que se “deposita” toda a esperança para que a barbárie não se propague na civilização. Daí vem minha preocupação quanto ao meu papel de educador da Educação Infantil. Temos várias realidades em nossas escolas, porém o “holocausto“ da miséria é o que mais assusta quando percebemos que nosso aluno veio à escola sem a alimentação necessária, veio sem o vestuário adequado à estação do ano e, veio sem os valores que deveriam aprender dentro da família. Para nós, resulta o preenchimento destas lacunas, pois nossos alunos é que formarão a sociedade justa ou injusta de amanhã. Neste momento, não interessa de quem é a culpa. Temos que atender e suprir as necessidades das crianças da melhor forma possível.
domingo, 17 de maio de 2009
Racismo e discriminação
A realização da atividade da interdisciplina de Questões Étnicas mexeu muito comigo pessoal e profissionalmente nesta semana. Acredito que todos os segmentos da sociedade são responsáveis pelo baixo rendimento escolar e baixa autoestima dos alunos negros. É claro que tem todo um contexto histórico envolvido nas questões étnicas raciais, porém não podemos aceitar sempre estas justificações e aceitar as discriminações que acontecem. O texto "Autoimagem e Autoestima na criança negra" de Marilene Leal Paré coloca muito bem todas as dimensões que envolvem a questão dos negros na sociedade e reforça isso relatando "O aluno de origem afro, cuja escola não considere essas dimensões, poderá desenvolver mecanismos de defesa que prejudicariam o desenvolvimento pleno de sua aprendizagem."
Enfim, se este trabalho teve como objetivo fomentar no educador a consciência de que todos somos iguais e que somos seres humanos com sentimentos e, sobretudo, que o nosso trabalho positivo em relação ao tema proposto contribuirá para melhorarmos as condições destes alunos negros na “sociedade branca injusta”, o mesmo foi de grande valia tanto no aspecto profissional como pessoal. Parabéns para a equipe da Interdisciplina.
Enfim, se este trabalho teve como objetivo fomentar no educador a consciência de que todos somos iguais e que somos seres humanos com sentimentos e, sobretudo, que o nosso trabalho positivo em relação ao tema proposto contribuirá para melhorarmos as condições destes alunos negros na “sociedade branca injusta”, o mesmo foi de grande valia tanto no aspecto profissional como pessoal. Parabéns para a equipe da Interdisciplina.
domingo, 10 de maio de 2009
Ser professor...
Assisti ao filme “O Clube do Imperador” com diversas expectativas. Além da curiosidade sobre o filme, tinha que identificar uma cena onde apresentasse um conflito moral. Para minha surpresa foram várias cenas em que pude perceber a presença de conflitos morais. Com esta atividade podemos refletir sobre o papel do educador. Será que estamos fazendo o suficiente para tornar nossos alunos cidadãos de bem e de caráter? O caráter das pessoas depende somente dos ensinamentos dos educadores? Tenho pouco tempo de Magistério, porém muitas vezes percebo nas ex alunas que me visitam na escola em que trabalho, uma alegria em aprender e contar como estão indo na escola, quem são seus colegas , o nome da professora e, com um sorriso grande dizem que estão escrevendo e lendo (estes estão no máximo na segunda etapa do primeiro ano) Ao longo do filme percebo que o caráter da pessoa não depende só do professor mas, muito depende do interesse do aluno e como ele resolve situações na sua vida. Desta forma, destaco um trecho em que o professor Hundert falou depois de receber a homenagem dos demais ex alunos "o valor de uma vida não é determinado por um único fracasso ou um sucesso solitário. Por mais que tropecemos o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado possa mudar o caráter de um garoto e assim mudar o destino de um homem."
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Postagens no Portfólio
Quero deixar registrada minha alegria e entusiasmo para participar com postagens no Portfólio de Aprendizagem. Este mecanismo contribui e auxilia em subsídios para o trabalho final do semestre. Entretanto, nos semestres anteriores não estava recebendo comentários, então não sabia se o que estava sendo postado estava correto ou se havia falhas ou lacunas a serem preenchidas. Ultimamente tenho recebido comentários da tutora Sibbica e isto tem me animado devido aos elogios e críticas construtivas que tenho recebido. O que está mudando a partir disso? Passei a fazer postagens mais consistentes, com mais reflexões e, acredito que o que está faltando é ainda sempre relacionar a teoria com a minha prática. Porém já estou me dando conta desta pendência, então vou procurar melhorar ainda mais minhas postagens.
sábado, 25 de abril de 2009
Estádios Desenvolvimento Piaget
Piaget chegou a todas estas conclusões com base em observações repetidas de crianças em contexto natural, todo este trabalho deu origem a uma nova significativa teoria sobre o progresso de desenvolvimento cognitivo através de estádios, estádios esses que se definem em função do sistema de pensamento. Entretanto, ainda “apesar de a criança geralmente pensar de acordo com o estádio apropriado à sua idade, por vezes é capaz de um pensamento próprio do estádio seguinte e os professores devem encorajar esse desenvolvimento, isto porque é a criança que está a evoluir por si sem pressões do exterior.” (http://filosofianaesen.no.sapo.pt/Joana%20Vieira.pdf)
Cada estádio é definido por diferentes formas do pensamento. A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada / motivada na devida altura não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Assim, torna-se necessário que em cada estádio a criança experiencie e tenha tempo suficiente para interiorizar a experiência antes de prosseguir para o estádio seguinte.
Normalmente, a criança não apresenta características de um único estádio, com exceção do sensório - motor, podendo refletir certas tendências e formas do estádio anterior e / ou posterior. Ex. : uma criança que se encontre no estádio das operações concretas pode ter pensamentos e comportamentos característicos do pré-operatório e / ou algumas atitudes do estádio das operações formais.
Quando me propus a ler o material e pesquisar sobre o tema proposto é que percebi a dimensão da atividade: teria a oportunidade de analisar meus alunos dentro dos estádios de desenvolvimento conforme Piaget. Pensei neles com muito carinho e a cada etapa que conseguia relacionar encheu-me , de certa forma, de orgulho por estar participando com eles de tantas descobertas.
Cada estádio é definido por diferentes formas do pensamento. A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança não for estimulada / motivada na devida altura não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento. Assim, torna-se necessário que em cada estádio a criança experiencie e tenha tempo suficiente para interiorizar a experiência antes de prosseguir para o estádio seguinte.
Normalmente, a criança não apresenta características de um único estádio, com exceção do sensório - motor, podendo refletir certas tendências e formas do estádio anterior e / ou posterior. Ex. : uma criança que se encontre no estádio das operações concretas pode ter pensamentos e comportamentos característicos do pré-operatório e / ou algumas atitudes do estádio das operações formais.
Quando me propus a ler o material e pesquisar sobre o tema proposto é que percebi a dimensão da atividade: teria a oportunidade de analisar meus alunos dentro dos estádios de desenvolvimento conforme Piaget. Pensei neles com muito carinho e a cada etapa que conseguia relacionar encheu-me , de certa forma, de orgulho por estar participando com eles de tantas descobertas.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Inclusão de verdade...
O texto “A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas” de Cláudio Roberto Baptista-PPGEDU/ UFRGS, é um desabafo sobre o problema da Educação Especial nas escolas. “Muitos estudos têm mostrado a presença tímida do Estado na oferta desses serviços” (FERREIRA 2000). As reflexões apresentadas por Odeh (2000) sobre a análise do movimento de inclusão escolar, no qual ela chama de " integração não-planejada", nos mostra que esses alunos de inclusão devem estar nas escolas de ensino comum, engrossando as fileiras daqueles que não aprendem, repetem de ano e acabam abandonando a escola. Na verdade é o que acontece nas escolas. Queremos a inclusão de alunos com NEEs, numa turma com outros alunos “ditos normais” e que isso aconteça de forma coerente. E mais ainda, que possam ter no turno oposto um atendimento especializado, mas não é isso que vem acontecendo, pois ODeh (2000) aponta que o atendimento especializado no Brasil atinge aproximadamente 1 % da população que necessitaria de “educação especial”. Sendo assim, a realidade é pouco inclusiva e muito econômica.
domingo, 19 de abril de 2009
Debates nos fóruns...
Neste semestre estamos utilizando os fóruns mais constantemente. Necessito registrar que alcanço melhor entendimento/compreensão desta maneira. Entendo que há necessidade de debates sobre todos os textos lidos, assim consegue-se enxergar como os colegas pensam, tirar dúvidas, contrapor minhas opiniões, enfim os fóruns enriquecem as temáticas, diferentemente de quando somente postamos os trabalhos e há um retorno do professor. O fórum tem esta função de ampliar os horizontes... Me surpreendi com a Interdisciplina de Filosofia onde os debates são pertinentes. A atividade onde definimos argumentos, premissas e conclusões está auxiliando nossa composição escrita. Compreendi que a conclusão é o fato que eu quero explicar e as premissas são todas as explicações usadas para o convencimento ou não desta conclusão.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Inclusão
Na evolução da Educação Especial, percebe-se a repressão e condenação dos que eram portadores de alguma necessidade especial, porém muita coisa mudou para melhor, mas ainda há a necessidade de incluir proporcionando um bom atendimento.
Para esses alunos devem existir estímulos e possibilidades de interação e crescimento. Pela nossa falta de preparo, estaremos excluindo ao invés de incluir. Em contrapartida, na nossa prática pedagógica lidamos com a diversidade na sala de aula, precisando atender de maneiras diferentes os alunos, para que todos possam construir o conhecimento. Somente desta maneira é que a inclusão pode ser muito significante havendo interação, troca, cooperação, coleguismo, onde todos se sintam parte importante de um grupo em busca de aprendizagem. Como podemos constatar , existem vários dispositivos legais que possibilitariam a inclusão social, mas entre o que está na lei e o que é feito na prática tem uma enorme diferença. Ainda esbarra-se em muito preconceito. Estes preconceitos ainda estão muito arraigados pelos próprios familiares que condenam os que mais necessitam de apoio a levarem uma vida de exclusão.
Para esses alunos devem existir estímulos e possibilidades de interação e crescimento. Pela nossa falta de preparo, estaremos excluindo ao invés de incluir. Em contrapartida, na nossa prática pedagógica lidamos com a diversidade na sala de aula, precisando atender de maneiras diferentes os alunos, para que todos possam construir o conhecimento. Somente desta maneira é que a inclusão pode ser muito significante havendo interação, troca, cooperação, coleguismo, onde todos se sintam parte importante de um grupo em busca de aprendizagem. Como podemos constatar , existem vários dispositivos legais que possibilitariam a inclusão social, mas entre o que está na lei e o que é feito na prática tem uma enorme diferença. Ainda esbarra-se em muito preconceito. Estes preconceitos ainda estão muito arraigados pelos próprios familiares que condenam os que mais necessitam de apoio a levarem uma vida de exclusão.
domingo, 5 de abril de 2009
Conhecimento e Aprendizado
O que é conhecimento?
O que é aprendizado?
Como esse processo acontece?
Pela Epistemologia Genética alguns mecanismos de aprendizado:
O que é conhecimento?
O que é aprendizado?
Como esse processo acontece?
Pela Epistemologia Genética alguns mecanismos de aprendizado:
Vygotsky (aprendizado pela motivação)
Piaget (teoria cognitiva, onde o indivíduo aprende através do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação)
Behaviorista (aprendizagem se dá pelo condicionamento, baseado na relação estímulo/resposta)
Gestalt (aprendizado pela observação)
O aprendizado se dá “através da união dos conhecimentos já adquiridos do aluno, através de sua genética, estrutura familiar e social, com sua vontade de aprender”, ou seja, todos os mecanismos defendidos por: Vygotsky, Piaget, Gestalt, Watson, são todos eficazes. O indivíduo terá um maior aprendizado se for motivado, onde possa assimilar e adaptar-se ao que lhe está sendo assimilado, estimulado a encontrar uma resposta a sua problemática, puder observar seu meio, não apenas adquirindo dados, mas tentando melhorá-los para seu próprio benefício e de toda sociedade.
Assim o Construtivismo, a prática de estimular, mostra que o indivíduo teria maior plenitude onde o conhecimento é ativamente construído pelo aprendiz e não apenas transmitido pelo professor e passivamente apreendido pelo aluno
De quem é a responsabilidade pela aprendizagem?
A responsabilidade de uma boa aprendizagem não é apenas do professor e do aluno. A escola em si deve ser receptiva aos métodos de ensino adotados, aos mecanismos e técnicas que envolvam uma eficiência no processo de aprendizagem deste aluno.
Piaget (teoria cognitiva, onde o indivíduo aprende através do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação)
Behaviorista (aprendizagem se dá pelo condicionamento, baseado na relação estímulo/resposta)
Gestalt (aprendizado pela observação)
O aprendizado se dá “através da união dos conhecimentos já adquiridos do aluno, através de sua genética, estrutura familiar e social, com sua vontade de aprender”, ou seja, todos os mecanismos defendidos por: Vygotsky, Piaget, Gestalt, Watson, são todos eficazes. O indivíduo terá um maior aprendizado se for motivado, onde possa assimilar e adaptar-se ao que lhe está sendo assimilado, estimulado a encontrar uma resposta a sua problemática, puder observar seu meio, não apenas adquirindo dados, mas tentando melhorá-los para seu próprio benefício e de toda sociedade.
Assim o Construtivismo, a prática de estimular, mostra que o indivíduo teria maior plenitude onde o conhecimento é ativamente construído pelo aprendiz e não apenas transmitido pelo professor e passivamente apreendido pelo aluno
De quem é a responsabilidade pela aprendizagem?
A responsabilidade de uma boa aprendizagem não é apenas do professor e do aluno. A escola em si deve ser receptiva aos métodos de ensino adotados, aos mecanismos e técnicas que envolvam uma eficiência no processo de aprendizagem deste aluno.
domingo, 29 de março de 2009
Trabalhando identidade...
Quero registrar aqui algumas descobertas e certezas que tive após a aula presencial da interdisciplina QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA . Conheço a importância de trabalhar-se com a criança a questão da sua identidade. Porém, na aula ficou muito mais clara sua importância. As crianças, como seres ou indivíduos com mentes construídas e em construção, são bastante diversificadas, tanto física quanto orgânica, quanto cultural e histórico. Sempre é importante que haja respeito a essas diferenças que as mesmas sejam trabalhadas para uma individualidade onde haja posicionamento como pessoa e cidadão. A criança precisa reconhecer-se como parte integrante da família, da escola, da comunidade, demonstrando necessidades, interesses, expressando desejos, sentimentos, vontades e desagrados e que, ao final, atinja gradativa autonomia. Nós professores somos parte importante neste processo podendo definir o futuro desta criança.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Reflexão Eixo V
O semestre anteiror ofereceu-nos novos desafios. A tecnologia fez-se novamente presente no sentido de incorporarmos mais aprendizagens e maior autonomia quanto ao uso das ferramentas tecnológicas. O trabalho em grupo foi, com certeza , um momento positivo para enxergar como os colegas pensam sobre determinado assunto, como posso interagir e acrescentar meus conhecimentos, como dividir as aprendizagens e dificuldades encontradas, apresentar meu ponto de vista, porém respeitando as idéias dos colegas, enfim, o trabalho em grupo proporcionou momentos de impasses e conquistas. Daqui para frente, estamos nos aproximando cada vez mais dos nossos objetivos no curso do Pead. Estou com bastante expectativas em relação a esse semestre e espero vencer todos os desafios (principalmente os tecnológicos) para ser um profissional de educação à altura da UFRGS.
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